A Fórmula 1 pouco a pouco retorna para aquecer os motores nos corações dos apaixonados por velocidade. O clima é de total expectativa com os modelos vistos até o momento, esperando o momento em que os novos exemplares entrem nas pistas para a temporada de 2023. Confira o balanço do Correio sobre os modelos exibidos até então.
Nesta quarta-feira (14/2), a Ferrari apresentou seu carro. Na esperança de sair de uma incômoda e longínqua fila de títulos, a escuderia de Maranello indicou pouca mudança no quesito aerodinâmico, além de seguir uma tendência de todo pelotão para conjuntos mais esguios e simples para a passagem de ar. A potência, como tem sido desde a queda da formação italiana, seguirá sendo a determinante para o sucesso no novo ano.
Meet SF-23, #Tifosi!
— Scuderia Ferrari (@ScuderiaFerrari) February 14, 2023
Introducing our 2023 challenger ???? #SF23 pic.twitter.com/O9uNS7mAIC
Os modelos restantes da semana são os da Mercedes e da Alpine, com apresentação pendente para esta quarta-feira (15/2) e quinta-feira (16/2), respectivamente. Após tal passo, os 20 pilotos terão os dias 23, 24 e 25 de fevereiro para ter suas primeiras experiências com os novos instrumentos de trabalho, com os testes de pré-temporada no Circuito de Sakhir, no Bahrein.
Atual campeã no Mundial de Construtores, a Red Bull trouxe um modelo mais simples para tentar rebater o peso e valorizar a leveza do composto. Ainda assim, a força bruta na antepenúltima temporada com o motor Honda deve ser a tendência para manter o domínio, sobretudo do bicampeão de pilotos, o holandês Max Verstappen.
Entre as representações intermediárias do grid, McLaren e Aston Martin, além de serem clientes de motores da Mercedes, apostam por linhas mais robustas e desafiam a resistência do ar. A carta na manga tende a ser a potência dos cavalos da concessionária alemã, mas vale aguardar para ver como virão as Flechas de Prata em sua montagem geral a seguir.
McLaren fans, your #MCL60. ???? pic.twitter.com/F6YxuSSUUL
— McLaren (@McLarenF1) February 13, 2023
Em ritmo de mudanças próximas, times do fim do pelotão se tornam dependentes das capacidades das unidades de força e dos investimentos durante o calendário para lutar por pontos esporádicos em meio ao ano mais longo da história, com 23 corridas. Com isso, Alpha Tauri, Williams e Haas vêm sem grandes apostas e com linhas simples em seus carros. Esta última citada, inclusive, conta com um novo aporte financeiro para buscar uma remontada.
*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz
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