Tarja das olimpiadas
Tênis

A raquete é delas: Stefani e Haddad Maia crescem no caminho a Paris

Dupla feminina abre calendário de ano pré-olímpico com forma positiva, títulos e marcas históricas, com espaço para fazer bonito em Paris

Bia Haddad Maia chegou ao 12º lugar entre as melhores tenistas do planeta, uma marca inédita para o Brasil desde o início da contagem mundial no esporte -  (crédito: ADRIAN DENNIS)
Bia Haddad Maia chegou ao 12º lugar entre as melhores tenistas do planeta, uma marca inédita para o Brasil desde o início da contagem mundial no esporte - (crédito: ADRIAN DENNIS)

Um dos esportes mais bem representados pelos brasileiros no cenário recente é o tênis. Ou melhor, pelas brasileiras. Após o ciclo das Olimpíadas de Tóquio, em 2021, Luisa Stefani e Beatriz Haddad Maia protagonizam um cenário de crescimento em ano prévio aos Jogos de Paris, previstos para 2024.

O ciclo bem aproveitado dá excelentes números para o país. Bia é a 12ª colocada no ranking mundial feminino, obtendo um recorde nacional desde o começo da contagem, em 1970. Apoiada pela marca histórica após as semifinais do mesmo torneio nos Emirados Árabes Unidos, na semana passada, a tenista vai para a disputa do WTA 500 de Doha, no Catar, iniciando-se nesta segunda-feira (13/2), com o duelo frente à espanhola Paula Badosa.

Parceira de Laura Pigossi na conquista da prata na final olímpica no Japão, Luisa almeja retornar ao auge estatístico. Com foco nas competições em pares, um espetacular começo de 2023 mostra seu desenvolvimento recente, com as conquistas nas duplas mistas do Aberto do Austrália, ao lado de Rafael Matos, e no WTA de Abu Dhabi, junto da chinesa Shuai Zhang.

A forma foi suficiente para conduzir a jogadora ao 30º lugar provisório, quatro posições abaixo de Haddad Maia, eliminada, nesta segunda-feira (13/2), na estreia da mesma disputa, ao lado da tcheca Marie Bouzková. Um posto de privilégio, mas com margem para seguir crescendo, sobretudo pelo retrospecto recente: Stefani possui, além do salto de seis posições e das conquistas citadas, uma sequência invicta de 19 jogos. Ao lado da cazaque Anna Danilina, estreia nesta terça-feira (14/2) frente a Zhang e à mexicana Giuliana Olmos.

As recentes atuações, além de motivo de orgulho para o esporte em caráter nacional, é motivo de esperança para a volta às conquistas e ao reerguer da modalidade nas prateleiras de importância para os brasileiros. Através das raquetes das maiores referências do país, é possível sonhar com a glória na França.

*Estagiário sob supervisão de Victor Parrini

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postado em 13/02/2023 15:29 / atualizado em 13/02/2023 15:57
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