O Flamengo conta com um fato novo e negativo em sua história, a partir deste Mundial de Clubes 2022. Após perder para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, nesta terça-feira (7/2), por 3 x 2, nas semifinais, a equipe carioca ficou pelo caminho pela primeira vez nas participações e agora aguarda o perdedor de Real Madrid ou Al Ahly, a ser realizado nesta quarta-feira (8/2), para decidir o terceiro lugar.
Diferentemente do jogo único no solitário título diante do Liverpool, em 1981, e da recente passagem em Tânger, o rubro-negro deu a revanche para os mesmos rivais do Oriente Médio, derrotados em 2019, no Catar. O rubro-negro agora se junta a outras equipes brasileiras que não sempre tiveram sorte no começo desta competência: nas contas atuais, 30,7% dos times daqui não alcançaram a decisão. O Correio relembra os demais três episódios que reafirmam o Brasil como o país mais eliminado da América do Sul na fórmula atual da Copa do Mundo de Clubes.
O primeiro caso onde uma formação sul-americana ficou para trás no primeiro compromisso foi após o bicampeonato do Internacional, em 2010. Se por um lado a esperança era de repetir a façanha de 2006, onde o Colorado superou o Barcelona para ser campeão do mundo, a realidade foi parada pelos congoleses do Mazembe, com um sólido 2 x 0. De consolação, restou o terceiro lugar, ao superar o Seongnam, da Coreia do Sul, por 4 x 2.
Três anos depois, foi a vez do Atlético-MG, em sua primeira experiência no novo campeonato. Apesar de contar com Ronaldinho e companhia, o Galo foi superado pelos anfitriões do Raja Casablanca, por 3 x 1, na última vez de um time brasileiro no atual país-sede até a corrente ocasião. Nada mais restou aos alvinegros senão bater os chineses do Guangzhou Evergrande por 3 x 2, pela posição final do pódio.
Após o caso, seguiram-se sete anos sem uma eliminação brasileira. Entretanto, no meio do caminho, o Atlético Nacional de 2016 e o River Plate de 2018 protagonizaram os papelões sul-americanos até 2020. Porém, tratando-se de campanhas negativas na competição, nenhuma foi tão má quanto a do Palmeiras de 2020: após ser dono da América depois de 21 anos, a atuação foi penosa, com a queda pelo placar mínimo para o Tigres e a perda nos pênaltis para o Al Ahly.
Seguido ao vice-campeonato dos paulistas em 2021, há duas possibilidades dentre os destinos do Fla em seu último duelo no país mediterrâneo. Com uma vitória, une-se às equipes que fecham os três primeiros do Mundial, isolando os alviverdes, ou fica na mesma circunstância em relação ao Palestra, com o risco de ter campanha ainda pior se perder antes dos 120 minutos.
*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz
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