Um estadual com cara de disputa nacional. Assim se apresenta o Campeonato Paulista. Dos 16 clubes, 13 orgulham-se de participar das Séries A, B, C ou D do Brasileirão, justificando o status de competição regional mais equilibrada do país. De amanhã até 9 de abril, gigantes, emergentes e pequenos lutam pelo ensaio de uma eventual hegemonia, ressurgimento e até oportunidades para o próximo ano.
O formato de 2023 segue o mesmo dos últimos anos, com os clubes divididos em quatro grupos. Os dois melhores avançam. Equipes da mesma chave não se enfrentam. Após a primeira fase, entra em cena o mata-mata com quartas e semifinais em jogos únicos. A decisão será em partidas de ida e o volta. Também haverá rebaixamento para as duas piores campanhas na classificação geral.
Como de praxe, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo estão em evidência. No entanto, há disparidade entre os principais clubes do estado. Atual campeão brasileiro e paulista, o alviverde é o time a ser batido e principal candidato a mandachuva. O time não tem reforços, entretanto, a base vitoriosa no ano passado, comandada por Abel Ferreira, é a maior virtude.
Vice na versão 2022 do Paulistão, o São Paulo se movimenta para ter um final feliz. Rogério Ceni segue controlando a prancheta tricolor, mas conta com um elenco levemente modificado em relação àquele cujo torcedor acostumou-se nas disputas anteriores. Porém, peças-chave como os atacantes Calleri e Luciano, além do zagueiro Arboleda e o lateral-direito Rafinha seguem à disposição do ex-goleiro.
Chance de ressurgir
Maior detentor de canecos (30), o Corinthians enxerga a disputa como vital para elevar a moral para os próximos desafios da temporada. Voltar a dar a volta olímpica é desejo da torcida e o do técnico recém-chegado Fernando Lázaro. O novo professor é um velho conhecido dos alvinegros. Antes de assumir foi analista de desempenho, auxiliar e interino.
Para o Santos, o Paulistão é oportunidade de vislumbrar dias melhores. Dos grandes, o Peixe é quem amarga o maior jejum de títulos: seis anos. Desde 2016, a equipe da Baixada não é campeã. Para quebrar a escrita, o alvinegro aposta as fichas na pré-temporada liderada pelo técnico Odair Hellmann e no brilho de jovens talentos, como Angelo e Marcos Leonardo.
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