O fantasma do mata-mata mais uma vez foi cruel com um time candango na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Único representante do Distrito Federal a avançar da fase de grupos, o Ceilândia não conseguiu colocar um ponto final na sina negativa dos brasilienses em jogos eliminatórios do torneio. Ontem, o Gato Preto perdeu para o Floresta, nos pênaltis, por 3 x 2, após placar zerado no tempo normal.
Desde 2014, a capital federal não consegue ir além em um confronto de vida ou morte da Copinha. O último a conseguir tal feito foi o Brasília. O Ceilândia chegou na segunda fase da competição nacional credenciado pela liderança do grupo 6. Porém, a moral pelos bons resultados anteriores não foi suficiente para fazer o Gato Preto avançar na competição.
No tempo normal, o alvinegro do Distrito Federal sofreu bastante com o gramado pesado do Estádio Silvio Salles. Mesmo assim, na primeira etapa, o Ceilândia teve oportunidades concretas de tirar o zero do placar com Everaldo, Erick e Lilla. Os jogadores ceilandenses, porém, pecaram nas finalizações.
Nos 45 minutos finais, o jogo seguiu com muita briga dos jovens atletas por cada jogada e um certo equilíbrio nas ações ofensivas. Everaldo perdeu a melhor oportunidade do Gato Preto no jogo em finalização perto do goleiro. No fim, o Floresta fez uma blitz e só não saiu com um resultado melhor no tempo regulamentar por boas intervenções de Gabriel.
Nos pênaltis, o arqueiro do Ceilândia brilhou outra vez. O camisa 1 do Gato Preto defendeu as cobranças de Iarlei e Adrielson. Porém, a ineficiência alvinegra nas finalizações da marca de cal foi letal. Lilla, Tubarão e Izarron não colocaram a bola na rede e decretaram a eliminação seguida de um clube brasiliense na primeira etapa mata-mata da Copinha.
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