Copa do Mundo

Fé de padre croata não evitou derrota para Argentina: 'Achei que dava'

Padre Vanja Corkovic, da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, da 702 Norte, acreditava em uma vitória da seleção europeia por 1 x 0 na semifinal. Mas, a Argentina ganhou por 3 x 0

Nem a fé do padre croata Vanja Corkovic, 31 anos, surtiu efeito para ajudar a Croácia a vencer a Argentina na semifinal da Copa do Mundo de 2022, nesta terça-feira (13/12), no estádio Lusail, no Catar. Com gols dos atacantes Messi e Julián Álvarez, a Alviceleste acabou com o palpite do sacerdote, que acreditava em uma vitória apertada por 1 x 0 para ver o time de Modric na final do torneio pela segunda vez seguida. “Realmente achei que dava para passar. Faz parte da vida (a derrota)”, lamenta o religioso da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, da quadra 702 da Asa Norte.

Arquivo pessoal - Padre croata Vanja Corkovic, da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte
Minervino Júnior/CB/D.A.Press - 08/12/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Iluminação natalina com presépio na Paróquia Nossa Senhora da Saúde. Padre Vanja Corkovic.
Minervino Júnior/CB/D.A.Press - 08/12/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Iluminação natalina com presépio na Paróquia Nossa Senhora da Saúde. Padre Vanja Corkovic.

Há 11 anos em Brasília, onde chegou em novembro de 2011, Vanja acreditava em uma vitória da seleção croata, que ele considera valente e diz que lutam até o fim, atitude que se mostrou em campo contra os argentinos. “O primeiro gol desequilibrou o time, mas acontece. Era mais fácil jogar contra a Argentina do que contra o Brasil”, opina o religioso.

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Antes de começar a partida, Vanja estava preocupado com o time argentino por jogarem de forma dura. “Embora eles tenham um dos melhores jogadores do mundo, eles provocam e batem. São argentinos e fariam de tudo para ganhar”, comenta o padre.

No segundo gol, de Julián Álvarez, Vanja brinca que os argentinos tiveram um pouco de sorte com a disputa de bola atrapalhada dos defensores croatas. “Não jogamos tão mal, mas quem decidiu jogar aberto fomos nós. Na Croácia, estão dizendo que não foi pênalti (a falta que resultou no primeiro gol) porque o goleiro chega primeiro. Dizem (nas redes sociais) que foi uma falta de ataque”, relata o sacerdote.

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