A queda nas quartas de final da Copa do Mundo Qatar-2022 colocou a perder o longo trabalho feito pelo técnico Tite para a competição, após a derrota nos pênaltis para a Croácia, na tarde desta sexta-feira (9/12) em Doha, no Estádio Cidade da Educação. Alguns dos jogadores importantes da Canarinha cederam entrevista ao fim da disputa, frustrados com a eliminação.
O volante Casemiro, disse ao SporTV sobre a desilusão do rompimento do trabalho, culminando no fim da chamada Era Tite. “Quando você tem um objetivo, um sonho, um trabalho de quatro anos para esse momento, é difícil encontrar palavras. Vida que segue, estamos tristes, tenho a certeza de que todo mundo no grupo deu seu melhor. A gente fica chateado principalmente pela forma que foi, estava na nossa mão e escapou ali”, lamenta.
Pela quarta vez consecutiva, o Brasil caiu diante de uma seleção europeia no mata-mata do Mundial. Entretanto, isto não seria motivo para a eliminação. “É normal, (a Europa) sempre tem muito mais equipes na competição, então você acaba jogando mais vezes contra europeus. É claro que quando vai afunilando, vai entrando mais equipes europeias, é uma tendência. Acho que isso não é uma questão, a gente sempre vem fazendo um trabalho, acreditando, estávamos fazendo um grande trabalho, em um bom ambiente, mas é coisa do futebol que acontecem”, explica o meia.
Sobre o ciclo para a edição de 2026, o jogador do Manchester United mantém cautela sobre a nova direção técnica. “Tenho 30 anos. Claro que sempre tem uma garotada, mas vivo o melhor momento da minha carreira. Estou muito feliz no clube que eu estou. Perdi uma oportunidade, mas precisamos ver: principalmente porque existe um novo treinador que vai entrar agora, precisa ver se vai convocar e quem mais vai convocar. É um momento difícil para falar, não temos que falar disso agora, temos que ter tranquilidade e mais cabeça”, esclarece.
O capitão Thiago Silva, falou à Globo sobre os conselhos para o restante do elenco, abatido pela queda. “Já passei algumas decepções na minha vida, não somente na Seleção, mas como na minha vida pessoal também. E quando você perde uma coisa importante que você tem como objetivo dói bastante, mas (devemos) levantar a cabeça e seguir, não tem outra alternativa. Eu sou um cara que em todas as vezes que caí, eu me levantei e não vai ser dessa vez que vou ficar aqui”, declara.
O zagueiro do Chelsea, aos 38 anos, ainda confessou a possibilidade de integrar ao selecionado nacional em outra função após o fim de sua carreira. “Infelizmente, como jogador, não vou conseguir erguer essa taça. Quem sabe, mais para a frente, em outra função”, admite.
*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz
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