Apaixonado por futebol desde criança, o brasiliense Victor Hartmann, 36 anos, sempre teve vontade de ir para uma Copa do Mundo acompanhar os jogos. Em 2010, ele realizou o sonho e foi para a África do Sul. Desde então, foi a todos os mundiais, mas agora com uma nova meta: assistir a todos os jogos.
Feito nunca alcançado, Victor viu na Copa do Mundo no Catar a oportunidade de entrar para história como a primeira pessoa a acompanhar do estádio os 64 jogos do mundial de futebol.
A aventura, no entanto, começou há 4 anos, ainda no mundial da Rússia. “Eu sabia que a Copa no Catar seria a primeira que poderia ter uma mínima possibilidade de poder ver todos os jogos, porque seriam em Doha ou aos arredores, muito perto. Mesmo tendo jogos simultâneos, eu queria uma forma de estar em todos”, explica o empresário. Em dia de jogos simultâneos ele assistiu a um tempo de uma partida e o outro de outra -- em estádios diferentes.
Isso porque as outras edições foram realizadas em países de dimensões continentais e a próxima será em três países diferentes. “Então, é humanamente impossível”, completou, referindo-se às sedes de 2026 serem EUA, México e Canadá.
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Decisão tomada, foi a hora de preparar a viagem. Victor conta que acompanhou noticiários, pesquisou sobre a distância entre os estádios e os melhores meios de locomoção, comprou os ingressos — mesmo sem saber as seleções classificadas —, e as passagens e fez reserva de hospedagem. “A parte mais importante foi a logística de chegar nos estádios, porque todo segundo que a gente pudesse ganhar faria a diferença”, pontua.
Hartmann confessa que a experiência está sendo muito intensa por conta da média de quatro partidas por dia: "São muitas emoções, muitos perrengues, muitos desafios. Coisas inesperáveis acontecem. É muito cansativo também. Tem hora que me pergunto ‘o que fui inventar de fazer?’, mas a experiência tem sido ótima e tenho certeza que vou conseguir assistir aos 64 jogos. Quando eu olhar para trás e ver que consegui ser a primeira pessoa da história a fazer isso, vai ser indescritível.”
Sobre os gastos para essa aventura, Hartmann ainda não fez os cálculos. “Vamos ver os boletos depois para poder pagar”, brinca.
Victor, que tem ido aos jogos com alguns amigos, conta que recebeu o apoio da família. “Minha mãe e meu pai sempre apoiam o que me proponho a fazer e eles estão me acompanhando de longe, pedindo para eu tomar uns cuidados. Meus amigos e até outras pessoas nas redes sociais que eu conheço estão sempre apoiando e passando mensagens positivas”, relata.
E o hexa? Hartmann acredita que ele vem! “Meu palpite para final é Brasil e França, mas o grande jogo eu acho que vai ser na semifinal, entre Brasil e Argentina. Esse jogo tende a ser o maior jogo de todos os tempos”, aposta.
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