O Gama abre as disputas do Candangão 2023 pouco mais de um mês antes da bola rolar. A diretoria do clube alviverde divulgou nesta quarta-feira (14/12), além da comissão técnica liderada pelo técnico Vilson Tadei, a qual estaria em operação desde o começo deste mês de dezembro, seus planos sobre estádio e métodos internos para a disputa do campeonato do Distrito Federal e para o restante da próxima temporada.
O diretor executivo de futebol, Luiz Henrique Núñez, se mostra cauteloso em relação ao trabalho para a competição. “Não consigo ver o Candangão sem que o Gama se candidate como um dos protagonistas e vamos trabalhar para que isso volte a ocorrer, essa é a nossa missão. A gente tem que saber para onde quer ir e como ir, temos que medir o trabalho como a gente quer e como. Esta gestão vai trabalhar como se fosse uma grande empresa, pois o clube tem que ser tratado assim”, admite.
Dentro do ponto de vista financeiro, o próprio membro da liderança do clube não tocou em valores, mas diz ter o suficiente para ser competitivo. “Temos um orçamento considerado ideal para uma equipe bastante competitiva, para entrar em campo com chance de vencê-lo. temos diversos parceiros mas existem outros quatro parceiros em final de conversa para aumentar esse recurso e em cima dele montar uma equipe competitiva”, afirma.
Relatando conversas com jogadores, prospecção e pré-acordos, o representante oficial falou em divulgação em meados da primeira semana do ano seguinte, com a apresentação oficial no segundo dia de janeiro. Além disso, outros rivais são observados. “Nós temos o nosso tradicional rival (Brasiliense) que é um clube que tem recursos, o Ceilândia, que fez excelente Copa do Brasil e conseguiu arrecadar bons recursos para a disputa deste ano e outros clubes como o Capital e Real. É um campeonato muito mais parelho em relação aos demais”, disse.
O primeiro vice-presidente do Gama, Altair Santos, o Sula, afirmou ter a perspectiva do time mandar a estreia, no último fim de semana de janeiro, em seu estádio, apesar da reforma do gramado. “Estava de manhã no Bezerrão com a empresa que vai conduzir a obra e já começaram os trabalhos pela empresa, começaram a obra, fizeram a topografia etc. Estamos trabalhando e nos colocando à disposição para ajudar no que for necessário: é a nossa casa, é um processo que já deveria ter começado, mas sabemos que é um processo licitatório, demorado. Estamos nos desdobramos para começar o Candangão com casa cheia”, acredita.
No último dia 21/11, o perfil oficial do alviverde publicou nota oficial declarando o Estádio Luizinho, no Novo Gama/GO, como alternativa para receber os jogos, com a cancha local em dificuldades pelo reparo demorado. “Não trabalhamos inicialmente no plano B porque temos o plano A. A empresa está contratada, tem um prazo contratual com a administração pública para cumprir, o descumprimento de prazo em um contrato administrativo resulta em multas, a época do ano em que nós estamos é favorável porque o plantio da grama em período chuvoso é acelerado”, rebateu Wendel Lopes, presidente do clube.
“O Gama, sem o Bezerrão, jogou na Ceilândia (no Estádio Abadião), em Luziânia (no Estádio Serra do Lago) e no Defelê (na Vila Planalto). Naturalmente são estádios que a gente procuraria dentro da agenda da federação para mandar de forma excepcional caso o Bezerrão não esteja disponível”, afirmou o oficial gamense.
*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz
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