Um confronto, duas nações e uma rivalidade que extrapola fronteiras e as quatro linhas. Hoje, às 16h, no Estádio Al-Bayt, Inglaterra e França escrevem mais um capítulo de um duelo repleto de história. Embora os conflitos bélicos e políticos sejam bastante lembrados, a missão dos representantes dos dois países será resolvida exclusivamente na bola.
Mesmo que o futebol não seja uma ciência exata, o enredo da partida é simples: quem vencer avança para a semifinal e mantém acesa a chama da esperança pelo troféu mais importante do esporte. Tudo bem que nem sempre o melhor se sobressai em uma decisão eliminatória. Porém, o quilate das companhias francesa e inglesa permitem cravar que senão todos, pelo menos parte dos melhores darão o próximo passo no Oriente Médio.
Apesar de terem nascido separados pelo Canal da Mancha, os protagonistas das duas seleções se conhecem muito bem. A decisão pela última vaga na semifinal do Mundial marca o encontro entre 16 companheiros de time. Eles são inimigos íntimos. O goleiro da França, Hugo Lloris, e o atacante inglês, Harry Kane, são dois dos que podem viver uma noite de "fogo amigo". A dupla do Tottenham joga em funções diferentes, mas possui importância equivalentes. São capitães e homens de confianças de seus respectivos treinadores.
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Especificamente no duelo contra a Inglaterra, o papel de Lloris ganha contornos ainda mais decisivos. Há 10 anos no futebol inglês, o arqueiro busca contribuir com a experiência adquirida no país adversário. "Eu os conheço muito bem. Jogo contra eles diariamente. Eles têm a bola parada, têm tamanho, são excelentes finalizadores. Todos esses detalhes vão contar. Sabemos da importância das bolas paradas neste nível de futebol. Teremos de ser sólidos", avaliou o francês.
Do outro lado do confronto, Harry Kane também espera fazer de trunfo a convivência, sobretudo com o Lloris. "Treinamos e jogamos juntos. Aprendi muito com ele. Vi Hugo fazer defesas fantásticas ao longo dos anos. Terei que estar no auge, pois vou enfrentar um dos melhores goleiros da atualidade. Ele fará de tudo para ajudar a França a vencer", ressaltou a esperança de gols da Inglaterra.
França e Inglaterra ostentam, juntas, três taças do mundo. Donos de duas delas, os Bleus tem ligeiro favoritismo por defenderem o título e contarem com Mbappé, artilheiro do torneio. A vantagem, porém, não é suficiente para desequilibrar. Os britânicos têm o melhor ataque da competição, com 12 gols, e também chegam confiantes. É um clichê, mas necessário dizer: é um clássico que será decidido nos detalhes.
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