A Copa do Mundo Qatar-2022 tem como uma de suas marcas a despedida de grandes craques da competição. Alguns exemplos como Manuel Neuer, Sergio Busquets, Eden Hazard e Luis Suárez já deixaram o certame, ao serem eliminados e dificilmente serão vistos outra vez neste campeonato, em 2026. Entretanto, outros astros seguem com o sonho de levantar a taça mais importante do futebol no próximo dia 18.
Na própria Seleção Brasileira os exemplos se mostram concretos em dois medalhões: Thiago Silva e Daniel Alves. O zagueiro e o lateral-direito são os recordistas em serem os capitães da Canarinha mais velhos a atuarem em Mundiais, com 38 e 39 anos, respectivamente.
O rival do Brasil nas quartas de final tem nomes antigos de sobra em seu plantel. A equipe da Croácia conta com pelo menos quatro titulares, com regularidade, com 30 anos ou mais. O zagueiro Dejan Lovren (33), e os meio-campistas Marcelo Brozovic (30), Ivan Perisic (33) e Luka Modric (37) foram alguns dos responsáveis por conduzir os balcânicos a essa instância do torneio.
Do outro lado da chave, encontra-se o caso português. Ao anotar o segundo gol na goleada por 6 x 1 diante da Suíça, na última terça-feira (6/12), pelas oitavas de final, o defensor Pepe se tornou o mais experiente a balançar as redes com a camisa lusitana, aos seus 39 anos e 283 dias. No banco de reservas, no jogo em questão, fica a incógnita de Cristiano Ronaldo: ainda não se sabe quanto poderá fazer o astro de 37 anos, em seu último Mundial.
Outro caso pode ser o de seu contraponto argentino, Lionel Messi, de 35 anos, também em seu ato final, conduzindo a nova geração alviceleste. Apesar das seleções citadas contarem com novas estrelas em suas formações, contar com a casca gerada por anos e anos de futebol pode fazer inteira diferença na hora de ganhar o mundo.
*Estagiário sob supervisão de Victor Parrini
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