A Seleção Brasileira venceu e convenceu na estreia da Copa do Mundo, na quinta-feira (24/11), contra Sérvia. Os dois gols de Richarlison, o segundo deles uma pintura, trouxeram alívio para a torcida tupiniquim. Entretanto, o primeiro passo da caminhada no Catar em busca do hexacampeonato foi ofuscado pela lesão de Neymar.
Depois de passar calado pela zona mista, com fone de ouvido e meias pretas cobrindo o tornozelo a caminho do ônibus após a vitória, o atacante falou pela primeira vez sobre a contusão que o afasta dos próximos dois jogos da fase de grupos contra a Suíça na segunda-feira e Camarões no próximo dia 2. Exames realizados nesta sexta-feira detectaram lesão ligamentar no tornozelo do camisa 10.
“Tenho lesão. Sim, é chata, vai doer, mas eu tenho certeza que vou ter a chance de voltar porque eu farei o possível para ajudar meu país, meus companheiros e a mim mesmo”, escreveu o jogador, lamentando ter nova questão médica em um Mundial.
A notícia da ausência de Neymar contra a Suíça, na segunda-feira (28/11), e Camarões, em 2 de dezembro, veio nesta sexta-feira (25/11). Na manhã após a vitória contra a Sérvia, o tornozelo do atacante continuou bastante inchado, ampliou a sina de problemas em época de Copa do Mundo e forçou a realização de exames de imagem mais detalhados no Hospital Aspetar, em Doha, uma clínica especializada em medicina esportiva para atletas de altíssima performance.
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“Nada na minha vida foi dado ou fácil. Sempre tive que correr atrás dos meus sonhos e das minhas metas. Jamais desejando o mal de alguém e, sim, ajudando quem precisava.
Hoje, se tornou um dos momentos mais difíceis da minha carreira… e de novo em uma Copa do Mundo. Muito tempo de espera para o inimigo me derrubar assim? Jamais”, continuou, lembrando a lesão na coluna na edição de 2014, no Brasil, e o problema médico no quinto metatarso meses antes da disputa na Rússia, em 2018.
No texto, Neymar destacou a alegria de ter a oportunidade de representar a Seleção Brasileira em campo. “O orgulho e o amor que sinto de vestir a camisa não tem explicação. Se Deus me desse a oportunidade de escolher um país para nascer, ele seria o Brasil”, garantiu o astro do Paris Saint-Germain. Meses antes de a bola rolar no Catar, o camisa 10, de 30 anos, chegou a afirmar que está poderia ser a última da carreira. Pelo time tupiniquim, ele foi campeão olímpico e da Copa América.