A overdose de futebol masculino continua no mês de novembro. A Copa do Mundo no Catar dá seguimento neste quinto dia de competição entre seleções dos diferentes continentes. A Seleção Brasileira joga pelo Grupo G, no qual enfrentará a Sérvia, às 16h, no estádio Lusail.
No mesmo grupo brasileiro, as seleções da Suíça e Camarões duelam pela primeira rodada, às 7h, no estádio Al Janoub.
Pelo grupo H, jogam Uruguai e Coreia do Sul, às 10h, no estádio Cidade da Educação. E depois é a vez de Portugal e Gana duelarem, às 13h, no Estádio 974.
Destaques das seleções
Suíça: mais do que o sistema defensivo
Pelas Eliminatórias da Copa, a Suíça desbancou a então campeã europeia Itália. Com um plantel parecido com aquele que disputou o Mundial na Rússia — além do destaque para o sistema defensivo —, a seleção suíça fará sua estreia no grupo do Brasil com nomes conhecidos. Comandando o meio-campo, Granit Xhaka e o atacante Xherdan Shaqiri são as armas perigosas que o técnico Murat Yakin pretende usar para conseguir a classificação às oitavas de final.
Camarões: pode surpreender
Na oitava participação em Copas do Mundo, a seleção camaronesa teve na eleição do ídolo Samuel Eto’o a busca pela reestruturação. Os "Leões Indomáveis", comandados pelo ex-capitão camaronês Rigobert Song, tem em Vincent Aboubakar e em Eric Maxim Choupo-Moting a chance de avançar às etapas dos playoffs.
Brasil: em busca do Hexa
A seleção com maior número de títulos na competição — são cinco, ganhos em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002 — chega ao Catar como, novamente, uma das favoritas. Muito mais do que o talento de Neymar, os comandados por Tite contam com peças jovens destaques em clubes europeus. Vinícius Júnior, Lucas Paquetá, Anthony, Raphinha e Bruno Guimarães são alguns dos caras que podem fazer a diferença no momento do aperto. Além dos estreantes, a Seleção tem os "velhos" conhecidos Daniel Alves, Casemiro e Thiago Silva.
O plantel tem todos os componentes para conseguir avançar às oitavas de final e, consequentemente, a esperada sexta estrela.
Sérvia: altura dos atacantes
Adversária do Brasil nesta fase de grupos, a seleção da Sérvia é a principal algoz da equipe comandada por Tite. O trio de ataque protagonizado por Sergej Milinkovic-Savic (meio-campista) Dusan Vlahovic (meia-atacante) e Aleksandar Mitrovic (atacante) tem a característica da altura como principal ponto forte. Cruzamentos, defesa sólida e atacantes altos e rápidos podem causar perigo ao sistema de jogo brasileiro.
Uruguai: Celeste "estrelada"
A experiente seleção uruguaia vem para o Catar em busca da terceira estrela na camisa. A bicampeã conta com nomes conhecidos no futebol mundial e perto de se aposentarem: Luís Suárez e Edinson Cavani. Porém, as antigas esperanças de título deram espaço a novas caras talentosas na equipe. O destaque vai para o meio-campo ditado por Fede Valverde e De Arrascaeta. Os camisas 15 e 10 da celeste são aqueles que podem mudar a característica do jogo e são os destaques do time.
Coreia do Sul: Son
Em um grupo com as favoritas seleções portuguesas e uruguaia, os selecionados sul-coreanos têm uma difícil tarefa de se classificar à fase seguinte da competição. O time comandado pelo português Paulo Bento tem Son Heung-min no elenco. O atacante do time inglês Tottenham é o principal nome dessa seleção que conta com remanescentes da Copa de 2018.
Portugal: a última de CR7
O quinto e — talvez — último Mundial de Cristiano Ronaldo pela seleção portuguesa pode ser o momento para o craque conquistar o título inédito na competição. Ao lado de Bruno Fernandes e Bernardo Silva, Cristiano tentará, pela última vez, ser campeão do Mundo com Portugal.
Gana: grupo difícil
Mesmo sem a classificação para a Copa Africana de Nações, Gana chega ao Mundial do Catar com possibilidade de avançar na competição. Entretanto, o grupo que conta com Portugal e Uruguai pode colocar dificuldade no selecionado que conta com o ganês Iñaki Williams. Vai para o atacante do Athletic Bilbao o destaque de Gana. O talento de Williams é a grande preocupação que as demais seleções devem ter ao enfrentarem Gana.
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins
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