Nesta terça-feira (22/11), o terceiro dia de jogos na Copa do Mundo do Catar, o país sede contará com mais quatro duelos. As quatro seleções integrantes do grupo C jogam hoje. Às 7h, Argentina e Arábia Saudita fazem o jogo de abertura da terça-feira, que será disputado no estádio Lusail. Um pouco mais tarde, às 13h, é a vez de México e Polônia jogarem no Estádio 974.
Dando continuidade aos duelos, agora pelo Grupo D, Dinamarca e Tunísia jogam pela primeira rodada no estádio Cidade da Educação, às 10h. Na parte da tarde, a atual campeã, França, joga suas fichas contra a Austrália, no Al Janoub, às 16h.
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Os destaques dos confrontos
Seleção argentina: Messi e mais 10?
A seleção argentina pode chegar a sua última Copa do Mundo com a presença do camisa 10 Lionel Messi. Apelidada de “La Scaloneta” — devido ao técnico Lionel Scaloni, que já soma 35 jogos seguidos sem derrota —, a seleção argentina chega muito forte. Todos os atletas jogam com um grande protagonismo e, claro, ao lado de um dos maiores jogadores da modalidade: Messi. O craque da bicampeã mundial chega em grande fase e é o destaque dessa equipe talentosíssima que também conta com nomes importantes, do goleiro ao centroavante. Lisandro Martínez, Rodrigo De Paul Ángel, Di María e o jovem promissor Julián Álvarez são algumas das peças que Scaloni terá ao decorrer do torneio.
Seleção saudita: reformulação
Em sua sexta participação na competição, os sauditas contam com uma nova geração dos “Falcões Verdes”. Com experiência e juventude, a equipe comandada pelo francês Hervé Renard vê a esperança de avançar às oitavas de final passar muito pelo setor do meio do campo. O ponta Salem Al-Dawsari e o meio-campista e capitão Salman Al-Faraj são nomes a serem explorados. Nesse Grupo C, caracterizado pelas referências — Argentina com Messi e Polônia capitaneada por Lewandowski —, a Arábia Saudita é uma seleção que passou por uma reformulação nesse último ciclo e pode surpreender com suas principais peças.
Seleção mexicana: sem Chicharito
O técnico argentino “Tata” Martino saiu das eliminatórias com uma imagem negativa, mesmo com a classificação garantida em segundo do grupo, atrás apenas do Canadá. Com a ausência de Javier Hernández, mais conhecido por “Chicharito”, a lista de Martino conta com três convocados que podem recuperar a imagem da seleção e levar o grupo às oitavas de final. São eles: o experiente goleiro Guillermo Ochoa, o meio-campo Andrés Guardado e o atacante Raúl Jiménez. Mesmo passando da faixa dos 30 anos, são os atletas para “ficar de olho”.
Seleção polonesa: goleador
A seleção polonesa pode ter, assim como a adversária do grupo, a Argentina, um diferencial: a presença de um craque e considerado “melhor do mundo”, Robert Lewandowski. Goleador na Alemanha pelo ex-clube Bayern de Munique e agora pelo espanhol Barcelona, Lewa pode levar sua seleção à disputa de uma Copa menos vexatória em relação a 2018, na Rússia, na qual foi eliminada na fase de grupos.
Seleção dinamarquesa: um nome se sobressai
Vinda de uma bela campanha na Eurocopa em 2020, os dinamarqueses depositam suas fichas no meio-campista e construtor de jogadas Christian Eriksen. Jogador que sofreu uma parada cardíaca em campo pela mesma competição, agora é peça inconfundível no elenco que também conta com atletas capazes de levar a bola com perigo até a meta adversária.
Seleção tunisiana: em função do 9
As “Águias de Cartago” tentam, nesta sexta participação em Mundiais, avançar para as fases seguintes da competição. O nome dessa seleção é o atacante Wahbi Khazri, eleito melhor jogador da Tunísia em 2018.
Seleção francesa: uma das favoritas
A atual campeã disputa este mundial com o título de favorita. Mesmo sem Karim Benzema — o atacante se lesionou e não se recuperará a tempo de participar dos jogos do Mundial —, a seleção francesa contará com diversos craques nas mais variadas posições do campo. Mbappé e companhia tentarão conquistar a terceira estrela na camisa.
Seleção australiana: velocidade e habilidade
Os comandados por Graham Arnold contarão com uma peça habilidosa no ataque que poderá colocar o sistema defensivo francês em risco (será contra eles a primeira partida). Trata-se de Awer Mabil. O ponta-esquerda, nascido no Quênia, foi para a Austrália ainda criança tentar a vida no país jogando bola. Desde então não saiu mais de lá e conquistou uma vaga nessa seleção pelo talento e com seus dribles rápidos. Pode não ser o “cara” da Austrália, mas é o destaque dos Socceroos.
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins
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