Série B

Egressos da Europa fazem a diferença em retorno de gigantes à elite

Atletas com passagem anterior no futebol do Velho Continente voltam ao país para reforçar narrativa de elite como lugar a qual os clubes grandes "pertencem e nunca deveriam ter saído"

A Série B do Campeonato Brasileiro de 2022 se configurou pelo acesso de representações consagradas e multicampeãs no futebol nacional. Para regressar à elite, cada um dos promovidos contou com estratégias variadas, como a adesão às Sociedades Anônimas do Futebol (SAF) ou às categorias de base, por exemplo. Entretanto, a volta de jogadores com passagem pela Europa contribuíram na construção de campanhas de sucesso para a volta à Série A.

Os nomes experientes representam, do ponto de vista dos torcedores, um porto-seguro mais confiável na esperança de dias melhores, com suas prováveis permanências nos elencos para 2023. Confira a importância dos velhos e conhecidos pilares do acesso cruzeirense, gremista e vascaíno.

Rafael Cabral — Este exemplo não tinha identificação inicial com a Raposa, mas logo chegou, tomou conta da posição e é uma das figuras do título da segunda divisão. É um raro caso de um atleta que retorna da Europa para uma equipe na Série B, mas depois de suas passagens pela Itália em Napoli e Sampdoria, e pela Inglaterra, no Reading, o goleiro formado no Santos se consolidou debaixo do arco celeste, sofrendo somente 25 gols na competição. Além disso, sucedeu à altura o ídolo Fábio, saído para o Fluminense após a dispensa pela nova gestão, liderada por Ronaldo.

Lucas Leiva — O volante de longa passagem pelo Liverpool e pela Lazio voltou à sua casa em momento delicado para ajudar no regresso à elite após um rebaixamento relativamente inesperado. Um dos nomes da campanha do vice-campeonato da Libertadores, em 2007, foi de suma importância para a manutenção tricolor no G-4 durante o segundo turno, inclusive anotando um de seus três gols na partida da promoção, diante do Náutico, na chamada “reedição da Batalha dos Aflitos”.

Alex Teixeira — Depois de mais de uma década longe de seu time formador, com passaporte carimbado no futebol ucraniano, chinês e turco, a volta do meia a São Januário não ajudou o Vasco a ter uma estabilidade na zona de acesso, correndo perigos na reta final da competição. Ainda assim, o camisa sete teve seu momento brilhante ao anotar dois gols na única virada cruzmaltina como visitante, por 3 x 2, diante do Operário paranaense.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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