Ex-jogadora da Inglaterra usa braçadeira LGBTQIAP+ proibida pela Fifa

Alex Scott usou o acessório de apoio a comunidade LGBTQIAP+, vítima de violações no Catar

Larissa Pinto*

postado em 21/11/2022 19:15 / atualizado em 21/11/2022 19:15

A ex-jogadora usou o "armband" One Love (Um só Amor, na tradução) — adereço importante para reforçar a importância da luta contra a homofobia. - (crédito: Reprodução/BBC)

Alex Scott, ex-atleta da seleção feminina de futebol da Inglaterra e atual comentarista de futebol, teve uma participação notória durante a transmissão do jogo entre Inglaterra e Irã, nesta segunda-feira (21/11). A ex-jogadora usou o "armband" One Love (Um só Amor, na tradução) — adereço importante para reforçar a importância da luta contra a homofobia— e "peitou" as leis que criminalizam relacionamentos homoafetivos no país do Oriente Médio e a própria determinação da Fifa.

Antes da partida começar, capitães das seleções da Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Holanda e Suíça se viram obrigados a não usarem o acessório, visto que seriam punidos com cartão amarelo automático, algo que poderia colocar em risco a permanência dos jogadores no decorrer da competição. A organizadora do evento, a Fifa, impôs essa nova regra a fim de evitar possíveis atritos com as leis do país sede, que são contra a defesa dos direitos da população LGBTQIAP+. 

Mesmo assim, antes da bola rolar entre Inglaterra e Irã, os onze titulares ingleses se ajoelharam em um gesto em protesto às medidas contra as violações dos direitos humanos.

Declan Rice, jogador inglês (foto: Adrian DENNIS / AFP)

Em meio as polêmicas e como "vitrine" do futebol mundial, além do movimento de várias nações em torno desse evento futebolístico gigantesco, Catar e Fifa ainda não se acertaram diplomaticamente. 

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

Newsletter

Assine a newsletter do Correio Braziliense. E fique bem informado sobre as principais notícias do dia, no começo da manhã. Clique aqui.

Guia da Copa

Baixe o Guia da Copa preparado pelo Correio Braziliense. Clique aqui.