Comércio

Copa do Mundo: cerveja aumentou R$ 52 para edição do Catar; confira valores

Valor da bebida cobrado ao redor dos estádios será de R$ 73. Na última Copa, na Rússia, em 2018, um copo custava R$ 21. Principal fator para aumento é a inflação

Pedro Marra
postado em 16/11/2022 21:24 / atualizado em 16/11/2022 21:49
 (crédito: Odd Andersen/AFP)
(crédito: Odd Andersen/AFP)

Torcedores que quiserem comprar um copo de cerveja ao redor dos estádios da Copa do Mundo do Catar 2022 vão ter que desembolsar mais dinheiro desta vez. A bebida alcoólica, com venda proibida dentro dos estádios, custará 13,73 dólares (R$ 73,23) neste ano, enquanto na última edição, em 2018, na Rússia, era vendida por R$ 21. Desta forma, o preço subiu R$ 52. As informações são da agência Reuters.

Patrocinador master do evento de seleções de futebol masculino, a Budweiser tem direitos exclusivos para vender a bebida nas finais. A expectativa é comercializar o produto no FIFA Fan Fest no Parque Al Bidda, em Doha, capital do país sede. O local, com capacidade máxima para 40 mil pessoas, vai receber torcedores que desejam confraternizar durante o torneio.

Para se ter uma ideia, na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, a cerveja mais cara dentro dos estádios custava R$ 13 na época. Havia outras opções, por R$ 10 e por R$ 8. Essa última, era sem álcool.

O consumo de álcool é legal para não-muçulmanos com mais de 21 anos, mas é estritamente regulamentado. É proibido, por exemplo, levar álcool nas malas, mesmo que o produto tenha sido adquirido em "duty free" (livre de impostos, na tradução do inglês para o português).

Moradores do país podem comprar em uma loja autorizada, mas os visitantes não. Estes podem beber na maioria dos hotéis internacionais, onde uma cerveja ou um copo de vinho pode custar cerca de 10 dólares e um coquetel, mais de 15. 

Impacto da inflação

Uma pesquisa divulgada pela XP Inc., em 7 de dezembro, mostra que os itens mais consumidos durante o evento esportivo chegam a custar até o dobro do preço em comparação com a última Copa do Mundo, em 2018.

Itens como carnes, bebidas, televisões e uniformes registram inflação de até dois dígitos. A camisa da Seleção Brasileira, por exemplo, registra alta de 100% em relação a última edição do campeonato.

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