Mesmo sendo um traçado de volta rápida para um Fórmula 1, as 71 voltas no Autódromo de Interlagos fazem as construtoras se preocuparem com o ritmo do desgaste de pneus. Focados nessa problemática, as escuderias testaram a resistência da borracha foi o tema do segundo treino livre do Grande Prêmio de São Paulo, disputado no começo da tarde deste sábado (12/11).
Nos primeiros instantes, o teste nos ritmos em pista seca apresentava uma preocupação em relação ao uso dos pneus em condição de corrida, visando as duas provas por vir na etapa brasileira. Pela primeira vez no fim de semana foram utilizados os compostos duros, com cinco pilotos testando dita borracha nos 15 primeiros minutos, incluindo as duas Red Bulls.
Houve uma novidade no grid: o estadunidense Logan Sargeant substituiu Alexander Albon na intenção de obter pontos para a superlicença, uma espécie de habilitação para pilotar na categoria. O jovem condutor da Fórmula 2 está nos planos da Williams para 2023, no lugar de Nicholas Latifi.
O canadense, para piorar seu filme, rodou na saída da Junção em sua primeira volta, com dez minutos corridos de sessão. Lembrado na história da Fórmula 1 pelo acidente que culminou no título de Max Verstappen em 2021, Latifi deve deixar as disputas ao não encontrar construtoras interessadas em seu serviço.
A ordem montada indicava, na metade do tempo, um bom ritmo de pilotos de equipes da parte baixa da classificação, como Pierre Gasly e o pole position Kevin Magnussen. A meia hora final foi mais dedicada para testar o ritmo de giros em sequência com pneus mais macios, pensando nos stints para a sprint race e para o principal dia do grande prêmio, neste domingo (13/11).
A primeira de duas corridas acontece às 16h30 deste sábado (12/11): serão 24 voltas, contando uma obrigatoriedade de 100 km mínimos percorridos. As provas restantes do Grande Prêmio de São Paulo serão transmitidas pela Band.
* Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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