Com a convocação da seleção sérvia nesta sexta-feira (11/11), a equipe brasileira já conhece cada um dos atletas que deve enfrentar em campo na fase de grupos da Copa do Mundo Qatar-2022. A esquadra balcânica foi justamente a última do Grupo G a ter divulgado sua lista oficial, com Suíça e Camarões seguindo a Canarinha, a primeira da partição a apresentar seus nomes oficiais, na última segunda-feira (7/11).
Do dia 24 deste mês, na estreia, ao fechamento da etapa inicial da competição, no segundo dia de dezembro, o Brasil deve encarar uma potencial sensação, uma defesa difícil de entrar e jogadores com capacidade para equilibrar os jogos. Mesmo duelando diante de rivais conhecidos pelas recentes experiências em Mundiais, a dinâmica adversária pode ser diferente na tentativa de surpreender a formação do técnico Tite, uma das favoritas no certame.
Sérvia
A representação da antiga Iugoslávia deve ser uma equipe mais dura em relação aos 3 x 0 sofridos diante da verde-amarela na rodada final do Grupo E em 2018, na Rússia. Para a estreia, a nova geração dos sérvios conta com um interessante poder construtivo e ofensivo, com um abundante número de bons jogadores no meio-campo e no ataque, com potencial para surpreender não só o Brasil mas as demais participantes desta Copa do Mundo.
São exemplos do arsenal ofensivo à disposição do treinador Dragan Stojkovic´ nomes como Nemanja Gudelj (Sevilla-ESP), Sergej Milinkovic´-Savic´ (Lazio-ITA), Marko Grujic´ (Porto-POR), Filip Kostic´ (Juventus-ITA), e Nemanja Maksimovic´ (Napoli-ITA), na meia-cancha, e Dusan Tadic´ (Ajax-HOL), Aleksandar Mitrovic´ (Fulham-ING), Dusan Vlahovic´ (Juventus-ITA) e Luka Jovic´ (Fiorentina-ITA) na dianteira.
Suíça
O chamado “ferrolho suíço” já não é realidade há um bom tempo, sendo esta uma equipe incômoda de se enfrentar nesta espécie de competição. Como exemplo, a Seleção Brasileira empatou contra os helvéticos em sua estreia no último Mundial, em um tento. São rivais complicados em qualquer instância e não vendem barato uma vitória.
Para 2022, a mescla de jogadores experientes e novos se torna a aposta da vez para fazer um bom trabalho, novamente. São velhos exemplos o goleiro Yann Sommer (Borussia Mönchengladbach-ALE), o zagueiro Fabian Schär (Newcastle-ING) e o meia Granit Xhaka (Arsenal-ING), e entre os jovens, se destacam o lateral Manuel Akanji (Manchester City-ING), o meia Remo Freuler (Nottingham Forest-ING) e o atacante Denis Zakaria (Chelsea-ING).
Camarões
A surpreendente seleção africana chega ao Mundial após se classificar como zebra na chave eliminatória diante da Argélia, com passagem heróica fora de casa. No entanto, o time se torna o mais frágil na teoria devido à ausência de nomes fortes, com destaque para o goleiro Andre Onana (Internazionale-ITA), para o meia André-Frank Anguissa (Napoli-ITA) e para os atacantes Eric Choupo-Moting (Bayern de Munique-ALE) e Vincent Aboubakar (Al-Nassr-ARA).
Com isso, os camaroneses devem ser presa fácil para o Brasil tal e qual ocorreu na terceira rodada do Grupo A da Copa do Mundo de 2014, quando a Seleção bateu os visitantes por 4 x 1, no Mané Garrincha, em Brasília.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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