A estreia do Brasília no Novo Basquete Brasil (NBB) como mandante não terminou da melhor maneira. Na noite desta segunda-feira (26/10), os locais caíram por 71 x 68 para o Pinheiros. A partida não contou com a presença do público devido a punição paga pelo clube candango, ainda remetente a problemas de um membro-diretor com a equipe de arbitragem na última edição do torneio.
Os visitantes saem da capital federal com campanha em 100%, ao passo que os mandantes somam a segunda derrota e ficam somente com a penúltima partida como único triunfo até o momento. O Brasília volta às quadras nesta quarta-feira (26/10), diante do Bauru, no Ginásio Nilson Nelson, com direito a contar com sua torcida.
1º Quarto: Igualdade pela força
A boa marcação permitia pouca infiltração e liberdade de chute. Em compensação, a equipe do Distrito Federal anotou quatro faltas nos primeiros três minutos de jogo. O alto contato permitia baixa pontuação de ambos lados. A tensão dentro e fora da quadra fez a diferença na hora de decidir as posses. O quarto se encerrou com diferença de apenas um ponto. O lance livre, desde então, se tornou parcela fundamental na decisão do jogo.
No primeiro período, Gemadinha chamou a responsabilidade quando contou com a posse da bola, com 78% de aproveitamento em sete pontos. A bola de três, entretanto, foi defeituosa no aspecto geral, com uma em seis aproveitadas, computando 16% de bolas na cesta.
2º Quarto: Partida à flor da pele
Gui Lessa se destacava puxando o jogo pela velocidade, sendo o nome do Brasília em dita parcela do jogo. A transição fez grande diferença no desenrolar do período, se intercalando rapidamente com as ações debaixo do garrafão. Se pela defesa interna os celestes iam bem, o mesmo não se podia dizer no ataque debaixo da cesta, com os atletas de menor estatura precisando infiltrar com frequência maior que o normal.
Superior nesta parte do duelo, os comandados de Dedé Barbosa, tão nervosos quanto o próprio jogo, abriram uma vantagem de cinco pontos com esta caindo ao fim do primeiro tempo, sobretudo pelo grande número de faltas em ambas partes. O aproveitamento desde o perímetro foi um aspecto falho para os locais, com 18% de efetividade, com dois êxitos em 11 tentativas. Nenhum atleta fechou a etapa inicial com pontuação na casa de dezena, com o duelo empatado a 30 tentos.
3º Quarto: A variação negativa
A formação que regressou para a quadra veio pouco disposta, sobretudo com Paulo Scheuer e Leal, os homens altos do time, pecando dos dois lados da quadra. A parcial inicial de 6 x 0, com dois minutos e meio, fez Dedé Barbosa solicitar timeout. Entretanto, o garrafão em ambas partes, seguia amplamente falho, uma brecha para a abertura de doze pontos.
Até mesmo as faltas a favor faziam a diferença no período a favor do Pinheiros. Tanto o ataque quanto a defesa se faziam menos móveis, mesmo com as paradas técnicas solicitadas pelo novo treinador dos candangos.
4º Quarto: Diferenças na vontade
As bolas triplas começaram ajudando os mandantes a encostarem no placar, com tentos de Ricardo Fischer e Scheuer. O aproveitamento chegou a dobrar para 20,8%. Entretanto, o ritmo e o ímpeto não foram os mesmos, e os paulistas obtiveram melhora com destaque para o ala Munford, em ambos lados do terreno de jogo.
* Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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