Arbitragem

Conmebol anuncia o VAR em todas as suas partidas oficiais a partir de 2023

Antes restritas às fases agudas, a assistência arbitral de vídeo estará em todas as partidas da Libertadores, da Sul-Americana e da Recopa a partir do ano que vem

Paulo Martins*
postado em 11/10/2022 18:10
O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, é um dos responsáveis diretos pela ampliação da assistência do VAR em jogos chancelados pela entidade -  (crédito:  AFP)
O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, é um dos responsáveis diretos pela ampliação da assistência do VAR em jogos chancelados pela entidade - (crédito: AFP)

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) aprovou nesta terça-feira (11/10) o uso do árbitro de vídeo em todas as partidas de suas competições desde as fases iniciais, uma novidade no continente. A decisão foi tomada em reunião do conselho da entidade, na sede do órgão continental, localizada na cidade paraguaia de Luque.

A entidade afirma que houve uma licitação entre várias empresas que pudessem viabilizar o uso do recurso em todos os jogos no continente. Em nota oficial, foi dito que a decisão foi aprovada após comprovação das condições técnicas e logísticas. Ainda não foi decidida a empresa encarregada na aplicação da ferramenta nos compromissos oficiais.

A Conmebol ainda saiu a declarar como um acato a “um pedido expressado por vários clubes participantes dos referidos torneios”, seguindo na nota. Anteriormente, apenas confrontos das etapas eliminatórias após a fase de grupos na Libertadores e na Sul-Americana (ou a partir das oitavas de final, com a inexistência anterior dos grupos), bem como na Recopa, possuíam o uso do VAR, sigla em inglês para assistente de arbitragem de vídeo.

Um caso recente de reclamação envolvendo o futebol brasileiro foi na eliminação do Fluminense na pré-Libertadores, diante do Olímpia, no Paraguai. O Tricolor Carioca teve um gol anulado pela arbitragem do chileno Roberto Tobar, enquanto tinha dois gols de vantagem: aos sete minutos do primeiro tempo, David Braz matou uma bola no peito e fez o gol, invalidado por suposto toque ilegal. O tento fez falta na soma do placar agregado, resultando em eliminação brasileira nos pênaltis.

*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz

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