VÔLEI

Rosamaria avalia retorno e evolução da Seleção para o Campeonato Mundial

Um dos pilares do elenco comandado por José Roberto Guimarães, a ponteira falou sobre o retorno de lesão e expectativas para a busca do título inédito

Recuperada das lesões no tornozelo esquerdo e no pé direito, a ponteira Rosamaria está pronta para servir a Seleção Brasileira na campanha pelo título inédito do Campeonato Mundial de Vôlei. Em reta final de preparação para o torneio que começa em 24 de setembro, na Holanda e na Polônia, a medalhista de prata em Tóquio-2020 vislumbra um desfecho positivo para a caminhada no Velho Continente.

Aos 28 anos, Rosamaria aparece como uma das jogadoras mais experientes do atual elenco verde-amarelo. Ela é uma das responsáveis por auxiliar a oposta Kisy e as centrais Julia Kudiess e Lorena, que disputarão a competição internacional pela primeira vez.

"Vejo essas jogadoras chegando com muita vontade. O que mais chama a minha atenção é a responsabilidade delas, apesar de serem muito novas. Elas entraram no ritmo do grupo muito rápido, trouxeram um gás diferente. Essa energia do novo é muito legal", conta Rosamaria.

Embora tenha condições de jogo, a ponteira encontrou dificuldades no início de preparação. “Não me apresentei da forma que gostaria, mas ajudei o grupo como podia. Tive paciência, isso faz parte da vida do atleta. Consegui ser mais forte mentalmente e tive muita ajuda das jogadoras e da comissão técnica”, revela.

Antes da bola subir no Mundial, o Brasil ainda disputa jogos-treinos de cinco sets contra a Alemanha, em Berlim, nesta sexta-feira (16/9) e na segunda-feira (19/9). No sábado (17/9), as duas seleções fazem um amistoso às 13h.

“Chego para o Mundial em uma condição diferente. Me sinto muito bem e pronta. Ainda falta um pouco de ritmo de jogo, e esses jogos contra a Alemanha vão ser muito importantes. É uma equipe alta, forte de ataque e que sempre faz jogo duro contra a gente”, analisa a ponteira.

O Brasil estreia no Mundial em 24 de setembro, contra a República Tcheca. Depois, enfrenta Argentina, Colômbia, Japão e China. “É uma primeira fase com escolas de voleibol muito diferentes. Ter dois asiáticos no grupo é sempre difícil, e os sul-americanos são escolas que conhecemos bem. A República Tcheca, apesar de não ter muita tradição, tem o peso de uma estreia. Temos que estar atentas e focadas desde o primeiro ponto”, diz a camisa 7.

Para a campanha rumo ao título inédito, o técnico Zé Roberto Guimarães convocou as levantadoras Macris e Roberta, as opostas Kisy e Lorenne, as ponteiras Gabi, Rosamaria, Pri Daroit e Tainara, as centrais Carol, Carol Gattaz, Julia Kudiess e Lorena, as líberos Nyeme e Natinha.

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima