A Aston Martin anunciou na última segunda-feira (12/9) a contratação do piloto brasileiro Felipe Drugovich como piloto de testes da equipe de imediato. O paranaense de 22 anos foi campeão da Fórmula 2 no sábado (10/9), era cogitado em pelo menos três equipes do grid principal da Fórmula 1, mas assinou com o time do proprietário canadense Lawrence Stroll.
Para efeito imediato, o piloto pode ir à pista em treinos livres oficiais da categoria pela escuderia inglesa. Em 2023, além do filho de Lawrence, Lance Stroll, Drugovich será suplente do bicampeão mundial Fernando Alonso, que sairá da Alpine para substituir o tetracampeão Sebastian Vettel, que aposenta-se da categoria ao final da temporada.
A equipe anunciou, em sua nota oficial, que tem a intenção de lançar Drugovich à pista no primeiro treino do Grande Prêmio de Abu Dhabi, que fecha a temporada das Fórmulas 1 e 2. De acordo com a construtora, o brasileiro disse que “esta é uma oportunidade fantástica depois de uma temporada extremamente bem-sucedida em 2022”.
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O Brasil agora tem dois pilotos como suplentes no grid da principal categoria automobilística do mundo: além de Drugovich, Pietro Fittipaldi é um dos reservas da Haas e já atuou na Fórmula 1 em 2020, quando o então titular Romain Grosjean se feriu em um grande acidente no Grande Prêmio do Bahrein.
O processo de se tornar piloto reserva quando se vem da Fórmula 2 é natural sobretudo para os campeões: vencedor da categoria em 2019, o holandês Nyck de Vries é reserva da Mercedes e atuou pela Williams no Grande Prêmio da Itália deste domingo (11), devido à apendicite que afastou o titular Alexander Albon.
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* Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima