Treinador que mais esteve à frente do Grêmio na história, Renato Portaluppi foi apresentado nesta segunda-feira (5/9) como o responsável por guiar o clube no retorno à Série A do Campeonato Brasileiro. Durante a entrevista coletiva, o comandante de 59 anos disse que sempre esteve à vontade nas experiências anteriores no tricolor gaúcho.
Um dos maiores ídolos da história do Imortal, como jogador e técnico, Renato falou comentou o retorno e minimizou a saída conturbada em abril de 2021, quando pediu demissão. "Para mim, é uma satisfação muito grande voltar. Não preciso repetir que é o clube do meu coração. Sempre me senti em casa", ressaltou.
Acostumado a disputar títulos no Grêmio, Renato desembarca em Porto Alegre com a missão de recolocar o Grêmio entre os 20 principais times do país. "Meu objetivo é voltar. Agora faltam 10 jogos e o objetivo é voltar para a elite, voltar para a Série A. Por isso estou aqui. Conheço 90% do grupo do Grêmio. Conheço o clube na palma da minha mão", afirmou.
Para reassumir a prancheta tricolor, Renato Gaúcho precisou contar com a demissão de Roger Machado. Embora a diretoria tenha optado por um e preterido outro, o novo velho comandante gremista minimizou qualquer crítica ao trabalho do antecessor e atrito com o profissional.
"Me dou superbem com o Roger, estava fazendo um bom trabalho. Os resultados não estavam aparecendo, mas faz parte da vida do Roger ou da minha. Sempre é o treinador que paga o pato. Vou pegar as coisas boas que o Roger deixou", declarou Portaluppi.
Confira outros trechos da coletiva
Qual será a cara do Grêmio de Renato?
"Vai ser um pouco de tudo. O que quero colocar na cabeça do torcedor é que se jogar bonito, tudo bem. E se jogar feio e ganhar os jogos, tudo bem também. O objetivo é voltar para a Série A, jogando bonito ou não."
União gaúcha?
"Estou pedindo a força do torcedor. E para vocês da imprensa, todo mundo é gaúcho. Pode ter colorado aqui dentro, mas vamos trabalhar para colocarmos o Grêmio na Série A. O Grêmio vai subir. É importante a união do clube com vocês da imprensa, o objetivo é ver os dois grandes na Série A sempre."
Torcida
"Torcedor é paixão. Mas está com você no momento que vê você correndo e se entregando. Se vê que está fazendo por onde, não vai vaiar. É esse apoio que precisamos mais do que nunca para voltar para a Série A."
Mudanças bruscas?
"Se for falar o que pretendo mudar, vão achar que estou criticando o trabalho do Roger. Que não tem nada a ver, é um grande treinador. Eu tenho minha cabeça, meu modo de trabalhar. Essa entrega é Série B."
*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima