Felipe Drugovich é campeão mundial de Fórmula 2. O brasileiro contou com o azar de seu rival Theo Pourchaire para se sagrar o primeiro campeão da forma contemporânea da categoria, na corrida sprint do Grande Prêmio da Itália, na tarde europeia deste sábado (10/9). O campeonato é o formador mais eficaz de pilotos para a Fórmula 1, que não conta com um piloto do Brasil desde a despedida de Felipe Massa, em 2017.
Penalizado por acelerar no trecho onde bateu Ayumu Iwasa na classificação, Drugovich largaria em sétimo lugar, sendo jogado para 12º, a duas posições de Theo Pourchaire. Na largada, o brasileiro escapou de problemas na largada, mas foi tocado por Amaury Caldwell. A barra de direção do carro do líder do campeonato se perdeu no toque e a corrida acabou de forma prematura.
Na primeira curva, atrás de Felipe, Olli Caldwell e Tatiana Calderón bateram e o safety car foi acionado. Com isto, a preocupação de momento era pela posição de Theo Pourchaire: se ficasse de sexto para baixo (com a volta mais rápida), o paranaense seria campeão.
O carro de segurança recolheu-se aos boxes ao final da terceira volta. Na primeira curva, o vice-líder da competição ultrapassou Marino Sato pela 13ª posição, superando Ralph Boschung pelo lugar seguinte na mesma volta, na variante Ascari. Porchaire mantinha o ritmo em grande agressividade e passou, com toque, Amaury Cordeel.
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O ritmo de Pourchaire em relação a Lawson era inconstante ao longo da prova. Na abertura da 14ª volta, um enrosco entre ambos fez o francês sair da pista e perder inúmeras posições, caindo para o último posto na prova.
Pela briga na primeira curva, Pourchaire ainda tomou cinco segundos de punição da comissão de prova. Na ponta do pelotão, Jüri Vips (da Hitech Grand Prix), que largou em segundo, venceu de ponta a ponta e soma dez pontos no campeonato. A corrida principal será disputada neste domingo (11/9), às 5h, com transmissão da Band e do Bandsports.
Assistindo o restante da corrida dos boxes, o brasileiro esteve sereno em todo momento. A transmissão oficial declarou em arte oficial o título de Drugovich, que apenas depois do término oficial da prova festejou de forma mais modesta até chegar em seu carro, onde celebrou mais efusivamente, levando a bandeira do Brasil.
Para a transmissão oficial, Felipe falou ao repórter Will Buxton sobre a felicidade de ser campeão mundial. "É fantástico, não tenho palavras para isso: no começo vocês sonha com a Fórmula 1 e não sabe como é difícil ser campeão da Fórmula 2. Sempre tentei ser consistente esse ano e a gente conseguiu que isso terminasse bem. Me sinto no topo do mundo. Tenho muita confiança, cresci muito desde o ano passado e sei o que isso representa para mim", relatou.
*Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes
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