Majestades em diferentes sentidos, a Rainha Elizabeth II e Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, tiveram alguns encontros especiais durante a trajetória de 96 anos da monarca, que faleceu nesta quinta-feira (8/9).
Em 10 de novembro de 1968, Elizabeth II passou pelo Brasil para assistir de perto o Rei do Futebol no gramado sagrado do Maracanã, na partida amistosa entre a seleção paulista e carioca. Os visitantes levaram a melhor por 3 x 2, mas o resultado foi o que menos importou. O encontro majestoso é o que ficaria marcado para sempre. A Rainha chegou a dizer que Pelé era “incomparável”.
“Sou um grande admirador da rainha Elizabeth II desde a primeira vez que a vi pessoalmente, em 1968, quando ela veio ao Brasil para testemunhar nosso amor pelo futebol e vivenciar a magia de um Maracanã lotado. Seus feitos marcaram gerações. Este legado durará para sempre”, escreveu o Rei nas redes sociais.
I have been a great admirer of Queen Elizabeth II since the first time I saw her in person, in 1968, when she came to Brazil to witness our love for football and experienced the magic of a packed Maracanã.
— Pelé (@Pele) September 8, 2022
Her deeds have marked generations. This legacy will last forever. pic.twitter.com/13xyilesGT
Vinte e nove anos após o encontro no Rio de Janeiro, Elizabeth II e Pelé tiveram um momento especial em Londres. Em 1997, o ex-camisa 10 da Seleção Brasileira foi condecorado como Cavaleiro do Império Britânico, quando era ministro do Esporte no governo de Fernando Henrique Cardoso.
A honraria foi a primeira dada a um futebolista de fora do Reino Unido. Outros nomes da bola, como o ídolo inglês Bobby Charlton, o ex-meia David Beckham e os atacantes Harry Kane e Marcus Rashford também receberam títulos da Coroa Britânica.
*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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