Faltando quatro dias para o início do US Open, o sérvio Novak Djokovic anunciou nesta quinta-feira que desistiu de disputar o quarto e último Grand Slam da temporada. O ex-número 1 do mundo aguardava por uma liberação especial para poder entrar nos Estados Unidos mesmo sem ter tomado a vacina contra a covid-19. Mas essa permissão não saiu.
"Infelizmente, eu não poderei viajar para Nova York desta vez para o US Open. Agradeço aos fãs pelas mensagens de amor e apoio. Boa sorte para os meus companheiros tenistas! Vou me manter em boa forma, de espírito positivo, e esperar por uma oportunidade para competir novamente. Vejo vocês em breve!", disse o sérvio, em suas redes sociais.
A baixa de peso foi confirmada e lamentada pela diretora do US Open, Stacey Allaster. "Novak é um grande campeão e é muito triste que ele não possa competir no US Open deste ano, uma vez que não poderá entrar no país em razão da política do governo federal quanto à vacinação para cidadãos de fora dos Estados Unidos. Estamos ansiosos para receber Novak de volta em 2023", declarou.
O atual vice-campeão do US Open não poderá disputar a competição deste ano porque não tomou nenhuma das doses da vacina contra a covid-19. A decisão já havia custado ao tenista a possibilidade de disputar o Aberto da Austrália, no início deste ano, quando protagonizou polêmica internacional, quase causou um incidente diplomático e foi deportado do país da Oceania.
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Djokovic correu risco de ficar fora também de Roland Garros e Wimbledon, mas pôde disputar os dois torneios de Grand Slam porque os países flexibilizaram suas leis relacionadas à pandemia semanas antes do início das competições. Ele foi eliminado nas quartas de final em Paris e se sagrou campeão na grama de Londres.
Dono de três títulos no US Open, o atual número seis do mundo pode sofrer nova queda no ranking, por não defender os pontos do vice-campeonato de 2021. E pode ver Rafael Nadal ampliar a vantagem na disputa por títulos de Grand Slam. O espanhol é o atual recordista, com 22 troféus. Djokovic soma 21, contra 20 do suíço Roger Federer.