O sonho das 1.001 noites caiu para 100. Quando o relógio marcar 13h, hoje, em Brasília, os fiéis da religião chamada futebol abrirão contagem regressiva centenária para a partida de abertura da 22ª edição da Copa do Mundo entre o anfitrião Catar e Equador no Estádio Al-Bayt. Na quinta-feira (11/8), a Fifa confirmou a antecipação do início do torneio em um dia. Rico e badalado, o país-sede deseja fazer uma cerimônia de arromba no jogo isolado do Grupo A.
Enquanto você controla a ansiedade, o Correio elegeu as 10 seleções favoritas ao título (ler campinhos) e mapeou o sistema de jogo das 32 seleções participantes do último torneio no formato em vigor desde 1998. Em 2026, a Copa terá 48 países. Taticamente falando, vem aí o Mundial da linha de quatro defensores. No total, 22 seleções jogam assim. Seis usam três zagueiros e quatro são formatadas com cinco atrás. Daí para a frente há muitas variáveis.
O esquema de jogo predileto é 4-3-3. Nove treinadores configuram seus times nesse formato. O Brasil, do Tite, é um deles, mas combina variação com o 4-2-3-1. O tradicional 4-4-2 resiste em apenas duas esquadras nacionais.
A turma da linha de três é puxada pela atual campeã. Reinventada pelo técnico Didier Deschamps, a França é toda trabalhada no 3-4-1-2. A Inglaterra é rascunhada no 3-4-3, o mesmíssimo formato da geração belga. Uma curiosidade: a última seleção a conquistar o título nesse modelo foi o Brasil, há 20 anos, na conquista do penta. A Copa não será um deserto de ideias. Vai ter garrancho tático para todos os gostos.
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