A obsessão de toda a América do Sul parece estar cada vez mais com o ritmo e a cara do Brasil. A partir desta terça-feira (2/8), a Libertadores retoma os trabalhos no mata-mata com os duelos de ida das quartas de final. Dos oito postulantes ao título, cinco pertencem à companhia verde-amarela e quatro deles travarão duelos domésticos com direito a uma marca centenária pelas vagas à semifinal do torneio continental.
Das quatro partidas da fase, duas são 100% tupiniquins. O clássico entre os dois times mais populares do país, Corinthians x Flamengo, nesta terça-feira, às 21h30, na Neo Química Arena, será o 99º duelo entre brasileiros na história do mata-mata da Libertadores. Na quarta-feira (3/8), será a vez de Atlético-MG e Palmeiras protagonizarem, às 21h30, no Mineirão, mais um embate decisivo na competição. O encontro entre mineiros e paulistas marcará o 100º confronto entre brazucas pelos gramados do principal torneio do continente.
Potência econômica e esportiva no continente, o Brasil testemunhou 34 confrontos entre brasileiros nas oitavas de final, 42 nas quartas de final, 16 na semifinal e seis duelos derradeiros valendo o título – dois nas últimas duas edições. O feito nacional receberá um upgrade com os jogos de volta em 9 e 10 de agosto e poderá, ainda, ser atualizado caso o Athletico-PR avance diante do Estudiantes e a decisão seja disputada novamente por esquadrões verde-amarelos.
Países a serem batidos?
Quis o destino da Libertadores que somente os dois países mais vitoriosos do torneio seguissem representados na atual edição. O Brasil, com 21 troféus, e a Argentina (25) evidenciam o domínio e certa ameaça à completividade no continente, como mostram os cofres de brasileiros e argentinos.
Dos 10 clubes mais valiosos da competição, cinco são verde -amarelos e cinco azuis e brancos. Flamengo e Palmeiras puxam a fila. O rubro-negro tem elenco avaliado em 165,25 milhões de euros (cerca de R$ 898.808 milhões), enquanto o Verdão tem mercado estimado em 161,15 milhões de euros (aproximadamente R$ 876.508 milhões).
*Estagiário sob a supervisão de Danilo Queiroz