O planeta está a apenas um trimestre de presenciar aquela que pode ser uma das Copas do Mundo mais equilibradas e disputadas da história. O Correio Braziliense traz os motivos pelos quais 10 seleções favoritas ao título podem acreditar na conquista, em 18 de dezembro, no Estadio Lusail, palco da final.
Alemanha
A geração campeã em 2014 se tornou obsoleta em 2018 e para isso os germânicos trataram de cuidar da renovação do elenco. Além disso, no Século 21, a seleção alemã só não pisou as semifinais na Rússia, ao sair na fase de grupos. De 2002 para cá, foram conquistados um título, um vice e dois terceiros lugares.
Argentina
A maior mudança foi o técnico Lionel Scaloni ter renovado a seleção com nomes como Rodrigo de Paul, Emiliano Martínez e Lautaro Martínez. Passado o título da Copa América em 2021 e a morte de Maradona, o fator mítico faz o povo argentino crer que é possível levar o tricampeonato no fim do ano.
Bélgica
A Copa de 2018 representou a melhor participação da Bélgica em Copas do Mundo, comprovando a qualidade da temida “Geração Belga”. Muitos dos nomes que atuaram na Rússia, como De Bruyne, Lukaku e Hazard, devem estar também no Catar, na tentativa de fazer história mais uma vez, sob o comando do espanhol Roberto Martínez.
Brasil
Muitos dos principais jogadores do planeta vestem a camisa verde-amarela. Alguns deles são uns dos melhores em suas posições neste momento, como Alisson, Marquinhos, Éder Militão, Casemiro, Vinicius Junior e Neymar. Ter um elenco qualificado faz toda a diferença na hora de querer ser campeão mundial.
Espanha
A Espanha viveu turbulência depois do título de 2010, com direito a eliminação na fase de grupos em 2014, técnico demitido às vésperas da Copa de 2018 e eliminação nas oitavas para a Rússia. Inacreditavelmente, “La Furia Roja” conseguiu abandonar a tempestade e fez uma excelente Eurocopa em 2021, saindo nas semifinais para a campeã Itália.
França
Sólida, consistente e com Didier Deschamps tendo tudo sob controle, “Les Bleus” devem contar com ninguém menos do que Karim Benzema como reforço de peso para este Mundial. Além dele, revelações como Kingsley Coman (Bayern de Munique) dão qualidade para a disputa do Mundial.
Holanda
O motor deste retorno holandês é seu técnico: Louis van Gaal foi responsável pelo terceiro lugar na penúltima Copa, no Brasil. Se por um lado aquela seleção era conhecida por ser mortal no ataque, a defesa deve ser o trunfo holandês no Catar. Uma retaguarda com Matthijs de Ligt (Bayern de Munique) e Stefan de Vrij (Inter de Milão) não deve ser facilmente superada.
Inglaterra
Antes taxada como uma seleção sem ideias, hoje tem Gareth Southgate em seu segundo mundial e com vontade de fazer mais. O quarto lugar em 2018 e o vice na Eurocopa em 2021 são combustíveis mais que suficientes para os campeões de 1966 crerem numa boa campanha em novembro.
Portugal
É fato que o técnico Fernando Santos não achou a melhor forma da seleção lusa após a Eurocopa de 2016, porém um time mais moderno deve ajudar ao técnico e o astro Cristiano Ronaldo a encontrarem uma forma interessante de surpreender no Catar, com um jogo mais distribuído e sem tanta dependência de seu principal jogador.
Uruguai
Pela primeira vez desde 2006 a seleção charrua vai a campo sem ser comandada por Óscar Washington Tabárez, com Diego Alonso à frente da equipe celeste. Outra novidade uruguaia é a riqueza de meio-campistas produzidos no país vizinho do último Mundial para cá: Arrascaeta, Valverde, Torreira, de la Cruz. Certamente, Suárez e Cavani terão de quem receber bons passes para conferir gols importantes para o Uruguai.
*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.