Automobilismo

FIA altera regulamento sobre motores para a Fórmula 1 a partir de 2026

Entre as principais mudanças estão o estabelecimento de combustível renovável nos carros e a retirada da unidade geradora de calor. Mudanças visam atrair mais equipes ao grid da categoria

Paulo Martins*
postado em 16/08/2022 22:20 / atualizado em 30/08/2022 18:35
As mudanças na principal categoria do automobilismo mundial passam a valer daqui a quatro anos -  (crédito:  Getty Images via AFP)
As mudanças na principal categoria do automobilismo mundial passam a valer daqui a quatro anos - (crédito: Getty Images via AFP)

O Conselho Mundial do Esporte a Motor, órgão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), aprovou, nesta terça-feira (16), uma mudança no regulamento das unidades de potência da Fórmula 1 a partir da temporada de 2026. O comunicado também citou a possibilidade das entradas de Audi e Porsche como construtoras daqui a quatro anos.

O presidente da entidade, Mohammed Ben Sulayem, falou em buscar a sustentabilidade, reduzindo a emissão de carbono. Na temporada em questão, os combustíveis serão totalmente sustentáveis e poderão ser utilizados também por carros de passeio: "Os regulamentos da unidade de potência da Fórmula 1 de 2026 são o exemplo mais importante dessa missão. A introdução de tecnologia avançada da unidade de potência com combustíveis sintéticos sustentáveis se alinha com nossa meta de oferecer benefícios para motoristas e atingir nosso objetivo de zero carbono líquido até 2030."

O destaque técnico é a retirada da unidade geradora de calor (MGU-H, sigla para "motor generator unit-heat", em inglês), parte do sistema de recuperação de energia, ativa no motor nas freadas e nas curvas em desaceleração. Essa alteração pode gerar três vezes mais potência elétrica para os motores.

Sobre a entrada de novas equipes, a Porsche registrou uma marca para indicar o anúncio. Segundo rumores da imprensa alemã, existe uma negociação para a compra de 50% das ações da Red Bull, atual líder do campeonato de construtores. A Audi ainda não mostrou como pretende seguir seu plano, ainda que haja manifesta vontade em fazê-lo. 

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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