O holandês Max Verstappen, da Red Bull, venceu ontem o Grande Prêmio da França de Fórmula 1 no circuito Paul Ricard, disparando na liderança do mundial. Ele chegou à frente das Mercedes de Lewis Hamilton (2º) e George Russell (3º). Seu companheiro de equipe, o mexicano Sergio Pérez, foi o quarto e o espanhol Carlos Sainz, da Ferrari, terminou em quinto.
O principal concorrente do holandês ao título, o monegasco Charles Leclerc (Ferrari), largou na 'pole position', mas saiu da corrida após perder o controle do carro e bater quando liderava na 18ª volta. Depois de abandonar a prova, a vitória de Verstappen foi o pior cenário para Leclerc, que viu a vantagem do piloto da Red Bull aumentar de 38 pontos para 63, a 10 corridas para o fim do campeonato.
A frustração de Leclerc pelo rádio depois da batida era evidente, assim como a dos torcedores que estavam no circuito. "Se no final do campeonato me faltar 30 pontos, saberei que foi por minha culpa", disse Leclerc. "Sinto que estou no mais alto nível da minha carreira, mas não adianta se eu cometer esse tipo de erro", completou o piloto.
O acidente com Leclerc deixou tudo mais fácil para Verstappen, que controlou tranquilamente a corrida e não teve sua vitória ameaçada. O atual campeão mundial conseguiu a sétima vitória na temporada e a 27ª de sua carreira, aos 24 anos. Esta edição foi a última do contrato entre a F1 e o GP da França, que retornou ao calendário em 2018 depois de dez anos de ausência. Em 2023, França, Bélgica e Mônaco correm o risco de ficar de fora da temporada por ainda não terem renovado seus contratos.