A Seleção Brasileira feminina de vôlei enfrenta a Sérvia hoje, às 9h, pelas semifinais da Liga das Nações, contando com o apoio de uma nova safra de jogadoras para chegar à disputa do título. A oposta Kisy, 22, e as centrais Julia Kudiess, 19, e Lorena, 22, vêm ganhando pontos com o técnico José Roberto Guimarães nesta fase final da competição disputada em Ancara, na Turquia.
Nas quartas de final, Kisy foi a segunda maior pontuadora e obteve a marca de 20 acertos no duelo diante do Japão. Julia Kudiess também brilhou nesse confronto e anotou o ponto que selou a vitória do Brasil.
Totalmente ambientada, Kisy agradece a chance de fazer parte do elenco da Seleção e disse estar aproveitando a experiência. "Agradeço ao time pelo aprendizado que tive em toda a Liga das Nações. A vitória contra o Japão foi muito especial. Muita entrega de todas as jogadoras."
No duelo contra a Sérvia, a novata Julia Kudiess espera um jogo complicado, mas confia na força das brasileiras. "A Sérvia tem um sistema de jogo completamente diferente do Japão. Elas têm uma equipe muito alta, com um bloqueio pesado e um ataque forte. Um estilo parecido com o nosso, mas confio na nossa equipe."
As duas seleções se enfrentaram na fase classificatória e o Brasil levou a melhor ao bater a Sérvia por 3 sets a 0, em Brasília. No entanto, em partida que vale vaga na decisão, o foco tem que ser intenso.
"Semifinal é uma outra história. Precisamos sacar muito bem e ser eficientes nos contra-ataques. Vamos entrar com tudo. Estou vivendo uma temporada muito especial. É mágico estar com esse grupo representando o Brasil", completou Julia Kudiess.
Segundo Lorena, chegar a uma decisão em sua primeira participação com a Seleção é marcante. "Estou vivendo muitas experiências nesta temporada. Já jogamos contra a Sérvia, mas elas evoluíram bastante e chegam na semifinal em momento diferente", comentou a central de 22 anos.
Para José Roberto Guimarães, o cuidado deve ser com o potente saque das europeias. "A Sérvia foi muito eficaz na relação entre o bloqueio e a defesa. Têm jogadoras experientes e habilidosas. Vamos precisar de um saque eficaz para quebrar o passe e evitar que as centrais entrem na partida."
O treinador confia no potencial da equipe e na maturidade atingida durante a competição.
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