A Seleção Brasileira estreia, hoje, na Copa América para manter sua hegemonia continental e, sobretudo, para recuperar sua confiança. Irregular na temporada, o time da técnica Pia Sundhage terá de superar a ausência de Marta, consolidar um grupo em formação e jogar o suficiente para chegar até a decisão, o que garantirá uma vaga na Copa do Mundo do ano que vem, na Nova Zelândia e na Austrália, e outra nos Jogos Olímpicos de Paris.
A tabela colocou logo de cara no caminho do Brasil o clássico com a Argentina. O jogo acontece no estádio Centenário de Armênia, na Colômbia, às 21h. As duas seleções estão no Grupo B, que tem ainda Peru, Uruguai e Venezuela. Na outra chave estão Colômbia, Chile, Equador, Paraguai e Bolívia. Apenas os dois primeiros se classificam.
O Brasil é hegemônico na competição, tendo vencido sete das oito edições. Apesar disso, Pia Sundhage prega o discurso do pé no chão. "Agora, estamos focadas no jogo contra a Argentina, queremos seguir passo a passo na competição. O título será consequência do bom desempenho ao longo do torneio Primeiro vamos em busca da classificação e, depois, do título", comentou.
Das 23 jogadoras convocadas, 13 atuam no futebol brasileiro. Boa parte também disputará uma competição oficial pela primeira vez. "É muito bom ver a evolução das novas atletas e perceber o quanto elas agregam as mais experientes aqui na seleção. Isso é grandioso", afirmou a treinadora. "Sem dúvidas nos dará mais tempo para o nosso processo de entrosamento e aprimoramento físico e tático", destacou.
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