Dois dias depois do bicampeonato do mundo nos 5km de águas abertas, Ana Marcela Cunha voltou para a água em Budapeste, ontem, e conquistou mais uma medalha no Mundial de Esportes Aquáticos. Ela ficou com o bronze nos 10km após travar uma batalha equilibradíssima com a holandesa Sharon Van Rouwendaal, vencedora da prova, e a alemã Leonie Beck, dona da prata.
Foi a 14ª vez que a nadadora brasileira subiu ao pódio em mundiais. O resultado final, contudo, deixou um gostinho de quero mais, pois nenhum dos seis ouros conquistados por Ana em edições do Mundial veio dos 10km, disputa vencida por ela nos Jogos de Tóquio.
"São duas medalhistas olímpicas. Então, eu sabia que seria uma final difícil, porque elas viriam mordidas depois dos 5km, querendo fazer uma prova melhor. Meu objetivo é sempre ganhar tudo, mas estou muito feliz com um ouro e um bronze", disse Ana Marcela, em entrevista ao SporTV.
Saltos ornamentais
Ontem, Ingrid Oliveira competiu na final das equipes mistas ao lado do brasiliense Rafael Fogaça. Os dois alimentaram esperanças de pódio para o Brasil ao longo da competição, mas terminaram em sexto. Mais tarde, Fogaça participou da decisão do trampolim sincronizado misto. Desta vez, com a também brasiliense Anna Lúcia dos Santos como companheira, terminou no 12º.
O dia em Budapeste registrou, ainda, mais um susto. Após o resgate de Anita Álvarez, americana que desmaiou durante a disputa do nado artístico na semana passada, agora foi a vez do cubano Luis Gustavo Cañabate gerar preocupação nos competidores e espectadores. Ele se acidentou enquanto competia na prova por equipes mistas dos saltos ornamentais.