De dar água na boca

Com promessa de várias quebras de recordes, Mundial de Budapeste começa hoje. Até 3 de julho, 1.600 atletas buscam medalhas na natação de piscina e águas abertas, nado artístico, polo aquático e saltos ornamentais

Danilo Queiroz
postado em 17/06/2022 00:01
 (crédito: Jonne Roriz/COB)
(crédito: Jonne Roriz/COB)

De hoje até 3 de julho, Budapeste, na Hungria, será palco das maiores estrelas da natação de piscinas e águas abertas, do nado artístico, do polo aquático e dos saltos ornamentais. Com mais de 1.600 atletas envolvidos, entre eles 81 brasileiros, o Mundial de Esportes Aquáticos entra em cena após seguidos adiamentos causados pela pandemia de covid-19. Na edição excepcional de 2022, o torneio promete emoção e deve apresentar um panorama do que será a corrida visando os Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Considerado o maior evento de esportes olímpicos do mundo, o torneio é disputado de forma bianual desde 2001. Em 2021, seria no Japão, mas não foi realizado, e passou para 2022, na Hungria. Com isso, excepcionalmente, o Mundial terá edições seguidas na corrida até Paris-2024. Em 2023, ocorrerá na cidade japonesa de Fukuoka. Abrindo o ano olímpico, a competição será sediada em Doha, no Qatar.

Em Budapeste, a expectativa é de uma edição repleta de quebra de recordes nas provas femininas, masculinas e mistas, individuais e de revezamento. Os holofotes estarão em medalhistas olímpicos e nomes com histórico de bom desempenho em Mundiais. Dono de cinco ouros em Tóquio-2020, o americano Caeleb Dressel é uma das potências a serem batidas na água. O mesmo vale para a compatriota Katie Ledecky e a australiana Kaylee McKeown, que chegam com moral após conquistarem quatro medalhas cada na natação no Japão.

O Brasil, porém, não fica para trás. Medalhistas olímpicos do país estarão em ação em Budapeste. A principal delas é Ana Marcela Cunha. Ouro em Tóquio-2020 nos 10km da natação em águas abertas, a brasileira é uma das favoritas. O excelente histórico em Mundiais também joga a favor da atleta: são 11 pódios no currículo. Bronze nos 50m, Bruno Fratus também busca o topo em solo húngaro. Também em terceiro no Japão, mas nos 200m livres, Fernando Scheffer luta pelo primeiro pódio da carreira na competição.

Outra referência nas águas húngaras será Nicholas Santos que, aos 42 anos, disputará seu 17º Mundial em piscinas longas e curtas. Leo de Deus (200m borboleta), Viviane Junglubt (5km e 10km em águas abertas, 800m e 1500m livres, e revezamento 4x1500m), Guilherme Costa (10km e 25km em águas abertas, 400m, 800m e 1500m livre e revezamento 4x1500m livre) e Felipe França (50m e 100m peito) também têm chances de medalhas.

Nos saltos ornamentais, o Brasil terá a força de uma geração formada em Brasília. Entre nascidos na capital federal e radicados na cidade, o Instituto Pró-Brasil terá na Hungria Kawan Pereira, Rafael Fogaça, Rafael Borges, Anna Lucia Santos, Luana Lira, Ingrid Oliveira e Isaac Souza. As disputas da modalidade estão previstas para a metade final do Mundial, entre 26 de junho e 3 de julho.

Junta, a delegação brasileira buscará bater o melhor desempenho do país em Mundiais. Em 2013, em Barcelona, o Brasil subiu ao pódio em 10 oportunidades. A edição de Budapeste começa, hoje, com o nado artístico. Amanhã, a natação entra em cena. As primeiras disputas do polo aquático serão na segunda-feira, enquanto competições em águas abertas estão marcadas para 26 de junho. Os canais SporTV transmitem toda a participação brasileira na Hungria.

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