Quem esteve no Nilson Nelson saiu com boas expectativas para o futuro do time brasileiro. As estudantes e amigas Luíza Hammarstron, 20 anos, e Letícia Castro, 21, são um exemplo. Elas destacaram as atuações do ponta Adriano. "Acho que, dos jogadores que fazem parte do processo de renovação, ele foi o mais constante", disse Letícia. "Tenho certeza de que todos eles têm potencial para chegar no nível dos jogadores mais consagrados, como o Lucão e o Bruninho", completou Luíza Hammarstron.
As amigas também destacaram a atenção que os jogadores deram após a partida. "O Adriano passou por aqui e foi bem simpático com todos que estavam esperando. Mesmo com a derrota, eles conseguem agir com naturalidade e atender os torcedores", ponderou Letícia. Ela é fã de vôlei, mas esteve em um ginásio pela primeira vez para acompanhar uma partida da Seleção. "Sempre assisti pela tevê, nunca tinha visto in loco, adorei. A atmosfera da torcida também me chamou a atenção, principalmente quando a galera vibrava nos pontos do Brasil", concluiu.
Também amigos, Pedro Henrique Curiel e Davi Moura, ambos de 25 anos, estavam no ginásio, mas, diferentemente de Letícia e Luíza, prestigiaram todas as partidas. "A gente veio todos os dias e a atmosfera foi muito bacana. No sábado, durante a partida do Irã (contra a Austrália), a gente se infiltrou na torcida deles e ganhamos até bandeira", lembrou Davi, que também destacou as partidas do ponta Adriano. "Ele foi bem, mas acho que, contra os EUA e a China, parecia estar um pouco nervoso", observou.
Os jovens concordaram que o oposto Alan foi o que melhor atuou nas quatro partidas. "Ele estava sempre muito presente em todas as funções, do ataque ao bloqueio", notou Curiel. "Quando a gente chegou para ver os jogos, na quarta-feira, a gente conhecia poucos jogadores do grupo, só os mais consagrados. Acho que foi legal ver que o time está passando por essa reformulação, mostrando que o Brasil continua tendo o potencial de sempre", finalizou.
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