Palco da final da Copa Sul-Americana em 2022, o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, pode virar opção para o torneio antes mesmo de 1º de outubro, data da decisão única da competição continental. Um dos cinco brasileiros nas oitavas de final do torneio, o Atlético-GO enfrenta problemas para jogar em Goiânia e colocou a arena da capital federal como terceira opção de mando de campo contra o Olimpia.
Casa habitual do Dragão na temporada, o Estádio Antônio Accioly enfrenta problemas em relação ao regulamento. Nas oitavas de final, a Conmebol exige palcos com, no mínimo, 20 mil assentos de capacidade. A arena rubro-negra tem apenas 12.500. Outra opção natural de escola, o Serra Dourada foi reaberto há pouco tempo e atende o número de lugares, mas uma questão de iluminação pode ser empecilho.
O regulamento da Conmebol exige potência de 1200lux nas torres. O Serra Dourada, por exemplo, conta com 850lux. A diferença não impede que o Atlético-GO recorra ao maior estádio da capital de Goiás, mas o clube rubro-negro precisaria da autorização da entidade e poderia ser multado. Na fase de grupos, por exemplo, o Dragão pagou R$ 100 mil por jogo pela posição dos refletores do Estádio Antônio Accioly.
O Atlético Goianiense irá buscar soluções para o segundo jogo das oitavas de final do CONMEBOL Sudamericana. A ordem de prioridade:
— Atlético Goianiense (@ACGOficial) May 27, 2022
1-Estádio Antônio Accioly
2-Estádio Serra Dourada
3-Mané Garrincha (Brasília)
A partir desta ordem o clube inicia as movimentações. @AdsonBatista pic.twitter.com/Die92QUnoI
Em coletiva de imprensa, o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, disse que o clube aceitará a punição para poder atuar perto dos seus torcedores. Se a Conmebol vetar as duas escolhas iniciais, o Estádio Nacional Mané Garrincha seria o escolhido por ser o palco mais próximo de Goiânia a atender todos as exigências do regulamento da entidade.
“Pedimos o nosso jurídico para fazer uma análise do problema. Vamos procurar o André Pitta, na Federação Goiana, e, se precisar, vamos até pedir uma audiência com o presidente da Conmebol para tentar resolver o problema e jogarmos em Goiânia”, destacou. “Para sairmos de Goiânia, somente se não tiver jeito mesmo. A gente tem interesse em jogar no Serra Dourada, mas o estádio parou no tempo. Não vamos procurar culpas, mas tentar achar uma solução”, enfatizou o presidente do clube goiano.
A transferência para a capital federal, segundo Adson, será feita somente em último caso. "Estamos trabalhando, porque não tem outra alternativa. O estádio de Brasília está apto. Será o local da final. Estamos atentos a tudo. Primeira prioridade: Goiânia. Segunda prioridade: Goiânia, porque temos dois estádios. Em terceiro, se não tiver jeito nenhum, vamos jogar em Brasília. A gente espera poder jogar perto do nosso torcedor", destacou.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.