Vários torcedores do Flamengo tiveram problemas para ver o clássico carioca contra o Botafogo no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Durante o primeiro tempo da partida, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) transferiu alguns rubro-negros para um espaço que deveria estar isolado no setor superior para separar as torcidas dos dois clubes. De forma extra-oficial, membros da corporação disseram que a organização do jogo vendeu mais ingressos do que o espaço podia abrigar.
A ação da PMDF começou após a identificação de alguns flamenguistas assistindo o jogo em pé em um mesmo espaço. Com isso, a corporação se movimentou nas arquibancadas, perto das tribunas de imprensa, para organizar a liberação de mais cadeiras do Mané Garrincha, aproximando os rubro-negros do setor destinados aos botafoguenses. Os torcedores foram remanejados ainda com a bola rolando. Alguns ficaram impacientes durante a ação por estarem perdendo o jogo.
Houve princípio de empurra-empurra e correria no corredor organizado pela corporação. Na conversa com os torcedores, um capitão da PMDF disse que os militares não poderiam assumir eventuais problemas causados por um erro da organização do clássico no quantitativo de ingressos. Até o início do segundo tempo, diversos torcedores ainda estavam nas escadas do Mané Garrincha fazendo o percurso definido para a troca de setor no Mané Garrincha.
Mais de 55 mil pessoas estiveram no estádio para acompanhar a primeira edição do clássico entre Flamengo e Botafogo em Brasília. Mandantes do jogo na capital federal, os rubro-negros tiveram 90% da carga de entradas destinadas a eles. Vistantes, os botafoguenses ficaram com o restante das entradas. Os ingressos se esgotaram na última sexta-feira (6/5). Antes de a bola rolar, cambistas agiam livremente oferecendo entradas de todos os setores para os torcedores.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.