Arthur Ribeiro*
Após quase três anos longe da capital, o Botafogo fará hoje seu segundo jogo em solo candango nos últimos 20 dias. Os torcedores estão aproveitando a chance para matar a saudade. O carinho dos brasilienses foi tamanho que surpreendeu toda a "família Botafogo", desde o dono John Textor, até o técnico Luís Castro e os jogadores.
O afeto faz o clube se sentir em casa em Brasília, que já tem uma relação com o alvinegro pelo nome do estádio, Mané Garrincha, homenagem a um dos grandes ídolos do Glorioso. Para o diretor de futebol do Botafogo, André Mazzuco, o carinho se destacou em relação ao recebido em outras cidades. "Foi algo muito intenso. A chegada surpreendeu demais a gente. Além da quantidade de pessoas, a intensidade de mensagens positivas foi especial. Depois disso, ver um estádio lotado, ser o Mané Garrincha, acho muito simbólico", compartilha.
Em campo, os jogadores também sentem a energia. "O carinho da torcida alvinegra de Brasília tem sido muito especial. É um combustível e tanto para nós e vamos batalhar para recompensar todo esse apoio", afirma o meia Victor Sá.
Mazzuco esclarece que, apesar de o Campeonato Brasileiro não permitir a mudança de mando e que o jogo de hoje é uma exceção, o Glorioso vê Brasília como uma casa e pretende sempre colocar a cidade no mapa quando o clube for fazer algum evento e movimentações fora do Rio.
Mesmo sem o mando de campo e com menos carga de ingressos disponibilizada, o diretor de futebol acredita que a força da arquibancada vai ajudar o Botafogo mais uma vez, assim como foi contra o Ceilândia, e que isso fará a diferença. "A gente é muito grato agradecido. Esperamos retribuir como foi contra o Ceilândia, e que seja uma grande partida. Retribuir com o Botafogo voltando e que os torcedores aqui de Brasília cresçam cada vez mais. A gente considera Brasília realmente uma energia que é a nível do Botafogo hoje", encerra o diretor.
* Estagiário sob a supervisão
de Danilo Queiroz
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