A Fifa multou nesta segunda-feira a federação do Senegal em 175 mil francos suíços, equivalente a R$ 893 mil no câmbio atual, pelos ataques de sua torcida contra o Egito em partida da repescagem das Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, em março. A entidade também decidiu que a seleção senegalesa terá que jogar uma partida em casa sem a presença de torcedores futuramente.
A federação senegalesa foi enquadrada no artigo 16 do regulamento da Fifa, sobre questões de "ordem e segurança nas partidas". Na avaliação da entidade, os senegaleses falharam em "implementar regras de segurança e garantir a lei e a ordem no estádio", permitiram a "invasão ao campo", "lançamento de objetos e sinalizadores", "uso de laser" e divulgação de "mensagem não apropriada para eventos esportivos".
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O jogo decisivo entre Senegal e Egito, disputado em Dacar, foi marcado por diversas provocações dos senegaleses antes, durante e depois da partida. A federação egípcia denunciou atos de racismo contra Mohamed Salah, arremesso de garrafas e pedras nos jogadores durante o aquecimento e um ataque ao ônibus da delegação, que teria quebrado vidros e teria deixado machucados.
Durante o jogo, Salah também foi atacado pela torcida. Antes de sua cobrança de pênaltis, que decidiram a partida e a vaga na Copa do Mundo, o atacante foi alvo de lasers em direção ao seu rosto - ele acabou desperdiçando sua cobrança. A classificação acabou sendo decisiva pela finalização certeira de Sadio Mané, parceiro de Salah no ataque do Liverpool, na cobrança final.
A Fifa não se manifestou sobre os supostos ataques da torcida senegalesa ao ônibus egípcio ao fim da partida. A federação do Egito chegou a publicar fotos dos danos causados, como vidros trincados e uma pedra que teria sido arremessada no veículo.
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