Futebol

Lewis Hamilton se dispõe a comprar Chelsea do russo Roman Abramovich

O ídolo da Fórmula 1 e a tenista americana Serena Williams poderiam investir cada um cerca de 10 milhões de libras no clube, como parte do projeto de compra liderado por Martin Broughton

Imola, Itália | O sete vezes campeão da Fórmula 1 Lewis Hamilton se posicionou para participar na compra do clube inglês Chelsea, colocado à venda por seu proprietário russo Roman Abramovich, anunciou o piloto nesta sexta-feira (22/4).

"O Chelsea é uma das maiores equipes do mundo e uma das que tem mais sucesso. Quando ouvi falar dessa oportunidade, pensei: 'É uma das melhores oportunidades para fazer parte de algo tão grande'", explicou o piloto, à margem do Grande Prêmio de Emilia-Romagna, que será disputado neste fim de semana na Itália.

Lewis Hamilton e a tenista americana Serena Williams poderiam investir cada um cerca de 10 milhões de libras (13 milhões de dólares) no clube, como parte do projeto de compra liderado por Martin Broughton, ex-presidente do Liverpool. O piloto não confirmou o valor.

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Williams e ele, explicou o piloto, "foram contactados por Broughton que explicou seus objetivos e os da equipe, caso consigam vencer a licitação. Foi incrivelmente animador, e tudo está em linha com meusvalores", declarou Hamilton, torcedor do Arsenal, rival do Chelsea.

"Aos cinco ou seis anos me tornei torcedor do Arsenal, mas meu tio Terry é um grande torcedor dos 'Blues', e eu fui a muitas partidas com ele para assistir ao Arsenal e ao Chelsea", contou.

Hamilton é um dos pilotos de F1 mais importantes de sua geração e se declara "fã de futebol desde criança", tendo jogado "dos 4 aos 17 anos".

Além de Martin Broughton, outros dois candidatos manifestaram vontade de apresentar uma oferta ao banco Raine Group, que administra a venda do clube inglês: Todd Boehly, co-proprietário da franquia de beisebol Los Angeles Dodgers, e Steve Pagliuca, co-proprietário do time de basquete Boston Celtics.

O Chelsea foi colocado à venda em 2 de março por Abramovich, que se antecipou às sanções do governo britânico contra os oligarcas próximos de Vladimir Putin desde a invasão da Ucrânia.

Defensor dos direitos humanos e das minorias, Hamilton afirma que com essa participação quer "ter um impacto maior e mais comprometido com a sociedade".

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