Os principais clubes europeus serão limitados a gastar no máximo 70% de suas receitas em seus elencos sob as novas "regulamentações de sustentabilidade financeira" aprovadas pelo comitê executivo da Uefa nesta quinta-feira (7).
A nova política substituirá o sistema anterior de Fair Play Financeiro e introduzirá uma "regra de custos do elenco" que limitará os gastos com salários, transferências e taxas de agentes.
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O número de 70% será alcançado após um período de transição de três anos, caindo gradualmente de 90%.
"O primeiro regulamento financeiro da Uefa, introduzido em 2010, cumpriu seu objetivo principal", disse o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, na reunião do comitê executivo da entidade em Nyon. "Ele ajudou a recuperar as finanças do futebol europeu e revolucionou a forma como os clubes de futebol europeus são administrados. Entretanto, a evolução da indústria do futebol, juntamente com os inevitáveis efeitos financeiros da pandemia, mostraram a necessidade de uma reforma por atacado e novas regulamentações de sustentabilidade financeira".
A Uefa acrescentou que os prejuízos aceitáveis duplicarão de 30 milhões de euros em três anos para 60 milhões de euros durante o mesmo período.
A nova regulamentação entrará em vigor em junho de 2022.
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