FUTEBOL CANDANGO

Ceilândia cria comissão para analisar adesão aos moldes de SAF

Após o vice-campeonato candango, a cúpula alvinegra aprovou a criação do comitê que estudará a viabilidade da implementação do modelo de gestão no clube

Victor Parrini*
postado em 11/04/2022 14:33
 (crédito: Alan Rones/Ceilândia E.C.)
(crédito: Alan Rones/Ceilândia E.C.)

O Ceilândia pode dar um passo importante para a consolidação no cenário local e desenvolvimento no palco nacional. No último domingo (10/4), um dia após o vice-campeonato do Candangão para o Brasiliense, a diretoria alvinegra convocou uma Assembleia Extraordinária e decidiu pela criação de uma comissão interna para analisar a viabilidade da adesão ao modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Com a criação da comissão, a diretoria alvinegra estudará os caminhos e estratégias que podem ser seguidos como SAF. O encarregado da análise será o segundo vice-presidente do clube, Apolinário Rebelo. Mediante a responsabilidade, o dirigente terá 30 dias para entregar a observação.

Para a orientação no caso, os bastidores do Ceilândia contarão com o auxílio de especialistas da área. Para o presidente do clube, Ari de Almeida aderir à SAF é questão de necessidade. "Sem a SAF, não tem como continuar. O custo é muito alto. A diferença de estrutura em relação ao Brasiliense, por exemplo, é muito grande", disse em contato com o Correio.

Caso seja aprovada pela comissão e demais tramitações internas, o Ceilândia pode ser o segundo time do Distrito Federal a aderir ao modelo de gestão. Em dezembro, o Gama confirmou a transformação em clube-empresa. No cenário nacional, grandes clubes como Cruzeiro, Botafogo e Vasco fazem parte da lista SAFs.

"Queremos aprender com os imbróglios do Cruzeiro e do Gama para não cometermos erros", complementou o presidente alvinegro.

Contas aprovadas

A Assembleia Extraordinária do Ceilândia também aprovou as contas de 2021. A expectativa é de faturamentos ainda maiores em 2022, com as premiações de R$ 250 mil pelo vice-campeonato do Candangão e mais de R$ 3,2 milhões embolsados pelo sucesso nas duas primeiras fases da Copa do Brasil.

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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