Donos das taças das últimas três edições da Série A do Campeonato Brasileiro, os estados do Rio de Janeiro — bicampeão em 2019 e 2020 com o Flamengo — e Minas Gerais — dono do título de 2021 com o Atlético-MG — chegam na edição 2022 do principal torneio de clubes do Brasil divididos entre as consolidadas forças rubro-negras e alvinegras e com os coadjuvantes América-MG, Fluminense e Botafogo sonhando em subir de patamar para também assumir papel de protagonismo.
Apesar de alguns pesares, as duas regiões chegam com real chance de estabelecer o maior período de tempo com os clubes de São Paulo longe do poder. Nunca antes na história dos pontos corridos os paulistas ficaram quatro temporadas seguidas sem conquistar a taça. A esperança de cariocas e mineiros de ampliar a dinastia está, principalmente, no conturbado Flamengo e no multicampeão Atlético-MG.
Destaques da decisão da Supercopa do Brasil em fevereiro em um dos melhores jogos da temporada 2022, o rubro-negro e o alvinegro fazem com o Palmeiras a trinca de maiores favoritos ao título da Série A. Dono da elite e da Copa do Brasil em 2021, o Galo faturou, ainda, o Campeonato Mineiro e, mesmo ainda sem apresentar seu melhor futebol sob a batuta de Antonio El Turco Mohamed, ainda destila efetividade. O Galo abre o Brasileirão com apenas uma derrota sofrida com o time reserva em campo.
O Flamengo, com a base dos últimos anos, ainda não se encontrou com Paulo Sousa no comando. A perda do título carioca para o Fluminense e a ausência de um futebol vistoso minaram o ambiente e causaram uma crise sem precedentes no Ninho do Urubu — inclusive com protesto a ânimos exaltados, ontem. Mesmo em fase instável, o rubro-negro não é carta fora do baralho e uma competição de pontos corridos, onde o desempenho a longo prazo vale mais, pode ser a arma para a retomada.
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Ainda em solo carioca, Botafogo e Fluminense chegam com a expectativa de um futuro melhor. De volta após uma temporada na Série B, o Glorioso disputará seu primeiro Brasileirão sob o aporte de John Textor, dono da SAF alvinegra. O clube se reforçou e, apesar da incerteza com o time montado às vésperas do torneio sob os novos métodos do recém-chegado Luís Castro, vislumbra uma boa campanha. Com a ferida da Libertadores curada pelo título carioca, o tricolor conta com um elenco mais parrudo para ir além do que apresentou nas últimas temporadas.
Disputando sua primeira Libertadores, o América jogará em um calendário com atribulações inéditas. Mesmo assim, o momento histórico dá fôlego e faz o Coelho vislumbrar um novo salto longo no Brasileirão, novamente sem tanto receio de brigar com o rebaixamento. Com as peças em boas condições, o futebol carioca e mineiro olha mesmo para o alto.
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