Durante a Copa do Mundo, que começa em 21 de novembro, o Catar pode confiscar bandeiras com as cores do arco-íris, que representam a comunidade LGBTQIA+. O intuito da decisão, segundo o major-general Abdulaziz Abdullah Al Ansari, é proteger os simpatizantes de possíveis ataques, já que relações homoafetivas são criminalizadas no país conservador.
Apesar da medida, o major-general, que supervisiona a segurança do mundial, insistiu que os casais LGBTQIA+ são bem-vindos no país árabe. Entretanto, pediu que sejam discretos, uma vez que a população da nação pode considerar demonstrações públicas de afeto ofensivas.
O major-general Al Ansari é diretor do Departamento de Cooperação Internacional e presidente do Comitê Nacional de Contraterrorismo do Ministério do Interior, onde discutiu o planejamento da Copa do Mundo. Relações entre pessoas do mesmo sexo são proibídas na região.
Al Ansari ainda garantiu que não está sendo discriminatório, nem dizendo para a comunidade LGBTQIA+ ficar longe do Catar ou deixar de presenciar a Copa do Mundo.
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