SELEÇÃO BRASILEIRA

Vini Jr. elogia Ancelotti e fala sobre se tornar o melhor jogador do mundo

Provável titular do ataque da Seleção, ao lado de Neymar e Antony, o ex-flamenguista avaliou o trabalho do técnico italiano do Real Madrid, mentor de Kaká em 2007, o último jogador brasileiro a conquistar o título de melhor do planeta

Victor Parrini*
postado em 24/03/2022 15:01
 (crédito: Lucas Figueiredo/CBF)
(crédito: Lucas Figueiredo/CBF)

Um dos destaques do Real Madrid na temporada, com 17 gols e 10 assistências, Vinícius Júnior vem de grandes atuações no futebol europeu, que o credenciam como um dos prováveis titulares do ataque brasileiro contra o Chile, nesta quinta-feira (24/3), às 20h30, no Maracanã. Em entrevista coletiva, o ex-Flamengo avaliou o momento e falou sobre a importância do técnico Carlo Ancelotti, do Real Madrid, na sua estrada para se tornar o melhor jogador do planeta bola.

O técnico italiano da equipe de Madrid foi o mentor de Kaká em 2007, quando o camisa 8 faturou o prêmio de melhor jogador do mundo — o último desse quilate para o Brasil. Portanto, Vini Jr. está em boas mãos e elogia o professor no esquadrão merengue. “O Ancelotti é um grande treinador, que gosta bastante dos brasileiros. Ele tem feito um grande trabalho no Real, colocando jovens para jogar e me ajudado bastante, conversando e dando a confiança que todo jogador precisa”, elogiou.

Mesmo sob a batuta de um dos consagrados técnicos do futebol mundial, Vini Jr. conta que não tem pressa para faturar o título individual. “Estou no início da minha carreira e espero seguir evoluindo e conquistando os títulos que são importantes para estar na disputa da Bola de Ouro”, afirma. “Sou muito tranquilo quanto a isso, espero seguir ajudando na equipe e na Seleção para fazer grandes jogos e estar bem comigo mesmo, que é o mais importante”, complementa.

Cria do Flamengo, Vini Jr comentou a alegria de vestir a amarelinha no Maracanã, antiga casa dele e palco de sua estreia como profissional, em 13 de maio de 2017, pelo Campeonato Brasileiro. “Estou muito feliz em voltar a jogar no Rio de Janeiro e no Maracanã, onde tenho boas lembranças da minha estreia e grandes jogos pelo Flamengo”, compartilha. “Não tem coisa melhor do que voltar pela Seleção, junto aos meus amigos, família e pessoas próximas que não podem ir até a Madrid assistir aos jogos”, comenta sobre a compra dos 120 ingressos para os entes queridos.

Trabalhar com Ancelotti e Tite

“São dois grandes treinadores e a diferença é que um está na Seleção e outro está no clube. São trabalhos completamente diferentes. O Ancelotti tem muito mais tempo comigo do que o professor Tite, mas acredito que os dois fazem grandes trabalhos e conseguem aproveitar ao máximo as características dos jogadores que têm na mão”.

Parceira com Neymar

“O Ney é um grandíssimo jogador, que está há bastante tempo na Seleção. Sempre faz de tudo para me ajudar dentro e fora de campo também. - Acho complicado comparar com Bebeto e Romário (citados na coletiva), que foram dois grandes jogadores e jogaram juntos por bastante tempo. Estou chegando para seguir evoluindo, aprendendo com o Ney e todos os jogadores do elenco. Sou jovem e estou aprendendo no dia a dia aqui. Feliz de jogar com o Ney”.

Como é jogar no Real Madrid e na Seleção?

"É muito difícil jogar nos dois, pois há um nível de dificuldade muito alto. Tenho que estar concentrado o máximo possível, mas com a ajuda de todos os jogadores e treinadores, acredito que a dificuldade fica um pouco menor. Fico bastante confortável aqui também, como tenho ficado no Real Madrid e espero fazer um grande jogo".

O Chile vem forte?

“Por estarem jogando a vida, acredito que virão com tudo, mas também jogaremos a vida porque queremos seguir evoluindo e fazendo grande jogos na preparação para o Mundial que está bem próximo”.

Está na horá do primeiro gol pela amarelinha?

“Fico feliz com a temporada que eu tenho feito e espero seguir assim até o final da temporada. Claro que é muito especial jogar no Maracanã mais uma vez. Que o gol possa sair no Maracanã ao lado da minha família, dos meus amigos, não vai ter coisa melhor. Sobre a questão dos gols eu fico muito tranquilo. Demorei a fazer o primeiro no Flamengo, demorei no Real Madrid. Espero que no momento certo saia na Seleção e que possam vir muitos gols”.

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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