Enviado especial*
Salvador — Das 21 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, quatro foram protagonizadas por atletas nascidos na Bahia. Todas de ouro. Se o estado fosse um país, teria ficado em 21º lugar no ranking à frente de países como Espanha e Dinamarca. O sucesso tem recompensa. A terra de todos os santos recebe neste fim de semana a segunda edição do Congresso Olímpico Brasileiro. O evento inaugurado neste sábado, no Centro de Convenções de Salvador, abre o ciclo olímpico para os Jogos de Paris-2024.
O tema desta versão é “Planejamento, um referencial de futuro para o Esporte Olímpico”. O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, o ministro da Cidadania, João Roma, e o representante do Comitê Olímpico Internacional (COI), Lenny Abbey, abriram o evento na manhã de hoje. O encerramento será neste domingo.
“O Congresso Olímpico Brasileiro foi criado para ser um dos principais fóruns de discussão do esporte em nosso país. É uma oportunidade de reafirmar nosso compromisso com a evolução do esporte brasileiro, que não se dá apenas nas quadras, pistas, piscinas e tatames, mas também de boas ideias, de conhecimento, de informação e, acima de tudo, de planejamento”, discursou Paulo Wanderley. “Estamos muito felizes de trazer um dos mais importantes eventos do Comitê Olímpico do Brasil para Salvador. É um objetivo do COB estar presente em todo o Brasil por meio das nossas ações”, concluiu o dirigente.
O presidente do COI, Thomas Bach, não está em Salvador, mas enviou uma carta lida pelo porta-voz Lenny Abbey. “Essa edição do Congresso Olímpico acontece em um momento muito importante, no início de um ciclo olímpico. O COI está muito feliz em se reunir com o COB para perseguir a nossa Agenda 2020+5, para o bem da raça humana. Só poderemos ir mais alto, mais rápido e mais forte se nos unirmos. E é com esse espírito olímpico que desejo discussões frutíferas e um evento de sucesso”, escreveu o presidente do COI.
Na sequência, o ministro da Cidadania falou sobre o início dos debates para o aprimoramento do desempenho do Brasil nos Jogos de 2024. “O legado que conseguimos conquistar vem do fortalecimento dos laços entre COB e Governo Federal. O esporte tem se destacado como ferramenta de transformação social e nós temos muito trabalho pela frente”, afirmou.
O evento tem mais de 30 palestrantes internacionais e nacionais, além de vivências, exposições e discussões sobre o futuro do esporte. Um dos diferenciais do evento são três palestras simultâneas no mesmo palco. Uma das novidades da segunda edição — a primeira foi há três anos, em 2019, em São Paulo — será o Prêmio Esporte Inovação. O COB escolherá o melhores projetos em gestão e inovação com soluções concretas para os novos desafios.
*O jornalista viajou a convite do Comitê Olímpico do Brasil (COB)
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