Após 14 dias de pausa para o feriado de carnaval, o Campeonato Candango inicia, amanhã, a disputa pelas vagas na final de 2022. Durante a inter-temporada de treinamentos para o quadrangular semifinal, Ceilândia, Capital, Gama e Brasiliense tiveram tempo suficiente para fortalecerem os esquemas táticos montados por seus treinadores para lutar para ir à decisão e alcançar o topo do futebol do Distrito Federal. No esquenta para a fase decisiva, o Correio analisa como os postulantes ao título gostam de posicionar os 11 titulares em campo.
Líder da primeira fase, o Ceilândia aposta no técnico Adelson de Almeida para superar o quase da temporada passada. A regularidade foi a marca do Gato Preto no início do campeonato e o desempenho é justificado pela consistência defensiva e agressividade no ataque. Após iniciar a competição no modelo 4-4-2, nos últimos duelos da primeira fase, o treinador alvinegro sacramentou o modelo 3-5-2, beneficiando as articulações de jogadas entre Tarta, Cabralzinho e Romarinho, com a defesa montando um compacto 5-3-2 na hora de para os adversários.
Dono da segunda melhor campanha da fase inicial do torneio local, o Capital passou por grandes mudanças em meio ao Candangão quando trocou o comando técnico: Vilson Tadei por Édson Porto. Na base do 4-3-3, o treinador oxigenou o jogo coletivo da equipe azul e deu espaço para o desenvolvo do atacante Felipe Clemente, artilheiro do Candangão, com seis gols marcados. Lá atrás, aposta na solidez do miolo de zaga costuma contar com Juan Pablo e/ou Emerson, além dos laterais Gabriel e Romarinho. A "improvisação" do zagueiro Wallace na linha de volantes, onde ele se habituou a ir bem, foi outro trunfo importante.
Assim como o Capital, o Brasiliense também trocou de treinador durante a disputa do torneio local. Reinaldo Gueldini voltou para o posto de auxiliar e deu lugar a Celso Teixeira. O ex-treinador do arquirrival Gama mudou o patamar do atual campeão do DF. Em três partidas sob as orientações do novo técnico, a equipe amarela conquistou duas vitórias expressivas sobre Ceilândia e Taguatinga. Teixeira deposita confiança no esquema tático 4-3-3, trabalhando com dois volantes e um meia articulador. Na frente, centraliza Marcão entre os zagueiros e coloca Luquinhas e Daniel Alagoano pelas pontas.
Ressurgindo das cinzas, o maior campeão candango foi do flerte com o rebaixamento à semifinalista. As turbulências nos bastidores do Gama atrapalharam a campanha da equipe, que manteve Jonilson Veloso no comando e se reergueu em busca da classificação. Mesmo nos momentos mais tensos, o comandante gamense foi fiel ao 4-4-2 e à base do time, com duas linhas robustas na defesa e no meio-campo. Na frente, as referências são Vinícius e Milla. O camisa 11, inclusive, foi um dos catalisadores da recuperação com a agilidade pela direita. Com cinco gols, ele aparece na vice-artilharia.
*Estagiário sob a supervisão
de Danilo Queiroz
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