Um dia após a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciar que pilotos da Rússia e de Belarus não poderão disputar corridas usando identificação de seus países, a Motorsport UK, órgão que comanda o automobilismo no Reino Unido, foi além e proibiu pilotos desses países a correrem na Inglaterra, na Escócia, no País de Gales e na Irlanda do Norte. Desta maneira, o russo Nikita Mazepin, da Haas, não disputará o GP da Inglaterra de Fórmula 1, por exemplo.
Na visão de David Richards, presidente da Motorsport UK, a decisão em conjunto com o Conselho da organização é uma resposta adequada aos atos de guerra e agressão protagonizados pelos russos e também pela Belarus na invasão à Ucrânia.
"Toda a comunidade Motorsport UK condena os atos de guerra da Rússia e da Belarus na Ucrânia e expressa sua solidariedade e apoio a todos os afetados pelo conflito em andamento", disse Richards. "Estamos unidos ao povo da Ucrânia e à comunidade do automobilismo após a invasão e as ações inaceitáveis que se desenrolaram. Este é um momento para a comunidade internacional do automobilismo agir e mostrar apoio ao povo da Ucrânia e nossos colegas da Federação Automobilística da Ucrânia (FAU)."
Richards participou da reunião extraordinária da FIA na terça-feira, comandada por Mohammed Ben Sulayem, presidente da entidade, mas achou que o Reino Unido devia ser mais rigoroso.
As medidas adotadas pela Motorsport UK são: nenhuma equipe licenciada russa/belarussa é aprovada para participar de competições de automobilismo no Reino Unido; nenhum competidor e oficial licenciado russo/belarusso é aprovado para participar de eventos de automobilismo do Reino Unido;
nenhum símbolo nacional russo/belarusso, cores, bandeiras (no uniforme, equipamento e carro) a serem exibidos em eventos permitidos da Motorsport UK.
Estás normas foram definidas em consulta ao governo britânico e órgãos esportivos do Reino Unido. "É nosso dever usar qualquer influência que possamos ter para interromper essa invasão totalmente injustificada da Ucrânia. Incentivamos a comunidade do automobilismo e nossos colegas ao redor do mundo a abraçar totalmente as recomendações do Comitê Olímpico Internacional e fazer o que pudermos para acabar com esta guerra", enfatizou Richards.
"O Motorsport UK está unido a Leonid Kostyuchenko, o presidente da FAU, à comunidade ucraniana de automobilismo e ao povo ucraniano e pede que a violência termine com uma resolução pacífica."
VERSTAPPEN POR MAIS 5 ANOS - A Red Bull Racing está com negociações avançadas para renovar o contrato do holandês Max Verstappen, atual campeão mundial da Fórmula 1, até o fim de 2028, de acordo com o De Telegraaf.
Segundo o jornal holandês, o vínculo que terminaria em 2023 será ampliado por "quatro ou cinco temporadas". O acordo deve ser oficializado até o fim desta semana, com salários anuais de 50 milhões de euros.
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